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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Inadimplência das empresas cresceu 1,5% no primeiro trimestre, aponta Serasa Experian

28/04/2011

A inadimplência das empresas fechou o primeiro trimestre de 2011 com uma pequena elevação de 1,5%, perante igual período de 2010, conforme revelou o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Tomando-se apenas o mês de março de 2011, foi registrada uma queda de 0,6% em relação ao mesmo mês do ano passado no total de dívidas vencidas e não pagas de pessoas jurídicas. Na variação de março/11 sobre fevereiro/11, a inadimplência das empresas cresceu 16,3%, a maior alta verificada na relação mensal, desde março de 2010.


De acordo com os economistas da Serasa Experian, o ciclo de elevação dos juros, a valorização do real, a lenta recuperação global e a inflação crescente estão mudando a estrutura de custos e a capacidade de pagamento das empresas. Por outro lado, a atividade econômica ainda aquecida tem atenuado esses fatores, via expansão do consumo privado e seus reflexos positivos sobre a geração de caixa das empresas. Este equilíbrio de forças levou a inadimplência das empresas a apresentar esta ligeira elevação de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, de acordo com os economistas da Serasa Experian.

Decomposição mensal do indicador


Em março/11, a alta mensal de 16,3% da inadimplência das empresas foi determinada pelo aumento de 27,8% na quantidade de cheques devolvidos por falta de fundos (2ª devolução). As dívidas com bancos tiveram crescimento de 11,8% no mês passado e os títulos protestados apresentaram elevação de 9,1% sobre mês imediatamente anterior (fev/11).


Valor médio das dívidas

De janeiro a março, o valor médio das dívidas com bancos foi de R$ 5.129,52, o que representou um uma alta de 6,8% ante o mesmo período de 2010.

Os títulos protestados, por sua vez, tiveram no primeiro trimestre do ano um valor médio de R$ 1.687,86, com elevação de 8,4% sobre o acumulado de janeiro a março do ano anterior.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, de janeiro a março, um valor médio de R$ 2.029,13, resultando em 2,7% de crescimento, frente à igual período de 2010.

Análise por porte

A alta de 1,5% da inadimplência das empresas no primeiro trimestre de 2011 foi puxada pelo crescimento de 1,7% da inadimplência das micro e pequenas empresas. Já as médias empresas registraram recuo de 3,0% na inadimplência neste mesmo período, ao passo em que nas grandes empresas também houve elevação de 1,7% da inadimplência no primeiro trimestre de 2011.

Em março de 2011, na comparação com fevereiro último, a inadimplência das micro e pequenas empresas cresceu 16,5%. Dentre todos os portes, as micro e pequenas foram as que apresentaram a maior elevação. As médias empresas, por sua vez, tiveram uma elevação de 11,3% na inadimplência na relação mensal, e as grandes tiveram um crescimento de 16,0%.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O indicador considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições financeiras.

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