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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Inadimplência com cheques aumenta mas se mantém a menor para o mês de novembro desde 2005, revela Serasa Experian

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos - Novembro de 2010
 




Mais endividado, consumidor recorreu os cheques nas compras para o Dia das Crianças

São Paulo, 20 de dezembro de 2010 – Após cinco quedas mensais consecutivas, o volume de cheques devolvidos voltou a crescer no Brasil. Em novembro, houve 1,68% de devolução de cheques, contra 1,56% em outubro. É o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos.

Apesar da alta perante o mês anterior, novembro apresentou o menor número de devoluções de cheques desde 2005, considerando-se o penúltimo mês do ano. Já no acumulado dos onze meses de 2010, a inadimplência com cheques alcança 1,77%, índice inferior aos 2,17% verificados em igual período de 2009.

A ruptura na sequência de quedas da inadimplência com cheques, em novembro, mostra que o consumidor recorreu a esse instrumento, à vista e a prazo (pré-datado), para as compras no Dia das Crianças. O maior endividamento leva o consumidor a alternar formas de pagamento, evitando extrapolar os limites de crédito, quando definidos.

Ainda que o aumento mensal – novembro ante outubro –, na inadimplência com cheques não tenha sido tão expressivo, aponta que o consumidor não utilizou a primeira parcela do 13º salário para regularizar essa pendência. De qualquer maneira, o fechamento deste indicador em 2010 deve retornar aos patamares de 2005, o que reafirma que o cheque, como meio de pagamento, teve sua qualidade melhorada no período.

A decisão do consumidor sobre o destino da segunda parcela do 13º salário – se irá para pagar dívidas ou ampliar seu endividamento –, vai determinar a perspectiva para o primeiro trimestre de 2011, período em que o orçamento familiar é pressionado pelos pagamentos de tributos e despesas escolares.

*Confira abaixo tabela completa com os números de cheques sem fundos:


Nos estados e regiões

De janeiro a novembro, o Amapá foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,92%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual

(1,33%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos onze primeiros meses do ano, com 4,01%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,44%.

Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos de janeiro a novembro de 2010, por Estado.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial – Natal 2010

Varejistas esperam o melhor Natal desde 2005, com a maior parte dos consumidores gastando até R$100, mostra Serasa Experian

 

Pesquisa com 1.001 executivos do varejo, realizada de 10 a 19 de novembro, mostra o otimismo do setor com o Natal 2010. Os grandes varejistas apresentam expectativa maior em relação ao faturamento e o Sul deve ter a maior parcela de consumidores (70%) que gastarão até R$100,00

São Paulo, 08 de dezembro de 2010 - A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Natal 2010 mostra que 69% dos varejistas de todo o Brasil esperam aumento do faturamento, em relação à mesma data do ano passado. É a maior parcela de otimistas, considerando todas as datas especiais do varejo, desde o início da pesquisa em 2005. No Natal de 2009, 53% dos varejistas compartilhavam da mesma opinião.

Na análise por porte, as grandes empresas do varejo são as mais otimistas para o Natal 2010, de acordo com 87% de seus empresários. No médio varejo, 77% dos entrevistados apontam nesta direção e nas pequenas 67%. Na média, o crescimento esperado é de 10,5% no faturamento sobre o Natal 2009.

            Na análise por região, o Nordeste conta com a maior parte (81%) de varejistas otimistas com o Natal 2010. Com a mesma expectativa, aparecem os varejistas do  Norte, Sudeste e Sul, com têm 68% cada. O Centro-Oeste conta com 57% de seus empresários do setor acreditando em um Natal melhor que o de 2009.

Presentes mais oferecidos

            Os varejistas de todo o território nacional, entrevistados pela Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Natal 2010, indicam que os presentes mais oferecidos serão roupas, sapatos e acessórios, de acordo com 30% dos respondentes; celulares (23%); eletrônicos (20%); brinquedos (9%); eletrodomésticos (7%); perfumaria e cosméticos (4%); cesta de Natal e produtos da época (2%); computador e impressora (1%); bebidas (1%); CD´s, livros e DVD´s (1%) e outros (2%).

            Na Natal 2009, os presentes mais comprados foram roupas, sapatos e acessórios (26%); celulares (27%); eletrônicos (12%); eletrodomésticos (9%); brinquedo (6%); cesta de Natal e produtos da época (4%); perfumaria e cosméticos (3%); computador e impressora (2%); DVD´s, CD´s e livros (2%); jogos eletrônicos (2%); bebidas (1%); jóias e relógios (1%) e outros (5%).

Gasto médio com o presente de Natal

            Aparecendo pela primeira vez na pesquisa a informação sobre os gastos médios dos presentes, os varejistas de todo o Brasil responderam: serão de até R$50 para 33% dos entrevistados; de R$ 51 a R$ 100 para 34% dos varejistas; de R$ 101 a R$ 200 para 18% dos empresários; de R$ 201 a R$ 300 para 8% dos respondentes; de R$ 301 a R$ 500 para 4% e acima de R$ 500 para 3%.

            Na análise por porte, as pequenas empresas têm 68% dos empresários acreditando em presentes de até R$ 100 e 32% acima deste valor. Os entrevistados das grandes empresas são compostos por 58% até R$100 e 42% acima deste valor. No médio varejo, são 63% apontando até R$ 100 e 37% superior a esse valor.

            Na avaliação por Região, 70% dos varejistas do Sul acreditam em gastos médios de até R$ 100 para compra de presentes neste Natal. Nesta direção estão os do Sudeste com 68%, do Centro-Oeste com 64%, do Nordeste com 60% e do Norte com 49% e com uma distribuição mais equitativa nos patamares até R$ 500.

Composição das vendas à vista e a prazo

            No Natal 2010, as compras à vista representarão 51% das vendas e as a prazo 49%.   No Natal do ano passado, as à vista eram 52% e as a prazo 48%.


Meios de pagamento

            No Natal 2010, as compras à vista serão feitas: 36% em dinheiro; 25% em cartão de crédito; 19% em cartão de débito; 16% em cheque; 3% em cartão da própria loja e 1% outros. As vendas a prazo serão compostas por: 46% cartão de crédito parcelado; 29% cheque pré-datado; 16% financiamento ou crediário; 5% cartão de débito parcelado; 3% cartão da própria loja parcelado e 1% outros.

            Pela primeira vez na pesquisa, a Serasa Experian apura que nos cartões de crédito 8% dos varejistas entrevistados parcelarão as vendas do Natal 2010 em duas vezes; 36% em três vezes; 12% em quatro vezes; 10% em cinco; 19% em seis; 1% em sete; 1% em oito; 9% em dez e 4% em mais de dez vezes.

            No financiamento ou crediário, 12% parcelarão em uma única vez; 4% em duas vezes; 23% em três vezes; 14% em quatro vezes; 11% em cinco vezes; 15% em seis vezes e 22% dos varejistas praticarão prazos superiores a estes. Apenas 4% financiarão em mais de 24 vezes.

            No cheque pré-datado, 21% dos varejistas de todo o país vão parcelar em uma única vez; 12% em duas vezes; 34% em três vezes; 10% em quatro vezes; 8% em cinco vezes; 8% em seis vezes e 7% em prazos superiores.

            No Natal 2009, os meios de pagamento utilizados à vista foram: 41% dinheiro; 22% cartão de crédito; 18% cartão de débito; 17% cheque e 2% cartão da própria loja. Nas vendas a prazo: 41% cartão de crédito parcelado; 33% cheque pré-datado; 18% financiamento ou crediário; 5% cartão de débito parcelado e 3% cartão da própria loja parcelado.


Análise

            A pesquisa mostra otimismo recorde dos empresários sobre o faturamento do varejo neste Natal, em relação a igual data de 2009.  A atividade econômica aquecida deve garantir este desempenho do varejo no Natal 2010.

O Nordeste, a exemplo do que aconteceu em todas as datas especiais do varejo em 2010, é a região com maior parcela de empresários otimistas, coerente com o crescimento da economia e da renda local.

Nos presentes oferecidos, chama a atenção para este Natal o aumento da preferência por roupas, sapatos e acessórios, eletrônicos e brinquedos na comparação com o Natal do ano passado. Os dados sugerem que os consumidores mais endividados decidirão por compra de roupas, sapatos, acessórios e brinquedos, que possuem várias opções de preços. Já os que têm espaço na renda para outro parcelamento, comprarão eletrônicos.

O gasto médio por presente, para a maior parcela dos varejistas (67%), estará na faixa entre R$ 50 a R$ 100. Se este intervalo for ampliado para até R$ 200, estarão compreendidas as respostas de 85% dos varejistas. Os valores são considerados razoáveis para o rendimento do brasileiro.

            Na composição das vendas, nota-se que as a prazo aumentarão 1% e as à vista cairão na mesma razão neste Natal ante igual data de 2009.

            No que se refere aos meios de pagamento, o maior crescimento é o dos cartões de crédito nas modalidades à vista e a prazo, considerando o Natal 2010/2009.
 
            Quanto aos prazos de parcelamento, o cartão de crédito e o financiamento/crediário apresentam maior frequência de respostas entre 2 e 6 prestações. Já nos cheques pré-datado é entre 1 e 4 parcelas.

            Para concluir, antes mesmo das novas medidas de controle da inflação, para redução no ritmo da atividade econômica e da expansão do crédito e inadimplência, os empresários do varejo já estavam diminuindo os prazos de pagamentos, em decorrência do aumento do endividamento. O encarecimento esperado para o crédito não deve afetar as decisões de compra, sobretudo para produtos de menor valor agregado.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Senado aprova projeto que cria cadastro positivo

01/12/2010 - 19h31 – FOLHA DE SÃO PAULO

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que cria o "cadastro positivo", uma lista de bons pagadores que poderá ser consultada por instituições financeiras.

O objetivo do projeto é permitir que, com as informações, as instituições tenham autonomia para cobrar juros mais baixos daqueles que mantém suas contas em dia --ou mais altos dos chamados "maus pagadores".

O texto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto não impõe regras para viabilizar a criação do cadastro, que terão que ser regulamentadas pelo governo em decreto ou medida provisória. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que ainda não há prazo para a regulamentação do cadastro.

O governo defende o projeto com o argumento de que o cadastro positivo poderá ajudar na redução dos juros bancários. Os bancos vão ter acesso a detalhes positivos do histórico do cliente, prática comum hoje somente aos inadimplentes.

O Senado aprovou a versão simplificada do cadastro positivo, deixando de lado outro projeto de iniciativa da Câmara dos Deputados com uma regulamentação extensa do assunto. "O projeto da Câmara é melhor porque dá garantias individuais, que vão ficar esperando ainda decreto", criticou o deputado Maurício Rands (PT-PE).



VOCÊ SABE O QUE É CADASTRO POSITIVO?

Muito se ouve falar do cadastro negativo, utilizado por instituições financeiras e de crédito para checar o histórico de inadimplência de uma determinada pessoa. Mas e o cadastro positivo, que está sendo muito comentado ultimamente, o que significa?
O cadastro positivo é o oposto dos cadastros existentes hoje: ao invés de listar os clientes que não pagaram pontualmente suas dívidas, listaria aqueles que cumpriram seus compromissos em dia.
O Cadastro
Entidades de defesa do consumidor, varejo e financeiras têm opiniões diferentes com relação à implantação do Cadastro Positivo no Brasil. Entre os defensores, porém, as principais vantagens são:
·                         juros e spread bancário (diferença de taxas cobradas pelos bancos e as taxas pagas pelos bancos) podem cair;
·                         pode beneficiar bancarização das classes C e D;
·                         facilita a vida do bom pagador;
·                         consumidor que paga as contas em dia ganhará vantagens na hora de buscar crédito;
·                         empresário conseguirá acompanhar a vida financeira do cliente e estreitar seu relacionamento com ele.
Entre aqueles que são contrários ao sistema, a principal reclamação é a de que o cadastro pode expor hábitos do consumidor a partir do histórico de suas compras e produtos adquiridos.
Pelo mundo
Dados da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) mostram que, nos Estados Unidos, antes da implementação do cadastro, 40% dos consumidores tinham acesso a financiamentos, proporção que passou para 80%. No Chile, o cadastro positivo aumentou o acesso das mulheres ao crédito em até quase igualdade com os homens.
No México, por sua vez, houve maior acesso ao crédito para a baixa renda. Na Alemanha, onde o crédito era pouco difundido, ele chegou a ser três vezes superior à média internacional. Na China, havia exigência de mais garantias, para créditos raros, restringindo, assim, o crescimento da economia. Hoje, o crédito atinge mais que o dobro do PIB no país.
No Brasil
De autoria do deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ), o projeto que institui o Cadastro Positivo (PL 836/03) no Brasil, ainda em tramitação, regulamenta a atuação dos bancos de dados de proteção ao crédito de natureza privada e determina a inclusão de informações sobre o pagamento em dia de obrigações dos consumidores.