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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Inadimplência das Empresas : Inadimplência das empresas abre o segundo semestre com alta de 6,6%, revela Serasa Experian



19/08/2015

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas começou o segundo semestre de 2015 com crescimento de 6,6%, na comparação com junho/15. A comparação interanual – julho de 2015 x julho de 2014 –, também apresentou alta de 12,6%. No acumulado deste ano até julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice teve elevação de 12,9%. É o maior percentual nesta comparação desde 2012, quando foi observado aumento de 15,2%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a recessão econômica, afetando negativamente a geração de caixa das empresas e o encarecimento do crédito pelas sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando as despesas financeiras, têm prejudicado a saúde financeira das empresas brasileiras, provocando aumento de inadimplência junto aos seus credores.

Na decomposição do indicador, os títulos protestados foram os que mais pesaram para a alta do índice no mês, com crescimento de 14,2% e contribuição de 3,6 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os cheques sem fundos também subiram 4,2% e 11,9% e contribuíram com 1,7 p.p. e 1,7 p.p., respectivamente. Já a inadimplência com os bancos teve queda de 1,9% e contribuiu negativamente com 0,4 p.p. para que o índice não subisse ainda mais em julho de 2015. Veja os dados completos na tabela abaixo:

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Sobe o valor médio dos títulos protestados

O valor médio dos títulos protestados cresceu 14,1% de janeiro a julho de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio dos cheques sem fundos e das dívidas não bancárias também apresentou alta de 8,5% e 0,5%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 17,6%. Confira mais informações na tabela abaixo:

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A série histórica deste indicador está disponível em:
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/inadimplencia_empresas.htm


Serasa Consumidor: Em tempos de crédito escasso, Cadastro Positivo pode ajudar empresas em financiamentos



12/08/2015

Com a crise e a expectativa de recuperação mais lenta da economia, as instituições tendem a frear financiamentos por medo da inadimplência. O acesso às informações positivas das MPEs, como compromissos e hábito de pagamento com o mercado e bancos, é um recurso importante para facilitar o crédito
Por um lado, muitas das micro e pequenas empresas brasileiras sofrem com a recessão econômica, não conseguem gerar capital e necessitam de crédito. Por outro, os bancos estão mais cautelosos nas concessões porque temem a inadimplência das MPEs. O medo não é infundado: de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, o primeiro semestre de 2015 apresentou alta de 12,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. É o maior crescimento desde 2012, quando o índice registrou elevação de 16,5%.
Segundo a gerente de Cadastro Positivo da Serasa Experian, Fernanda Monnerat, para esta conta fechar o que falta é informação. “A falta de dados confiáveis sobre as atividades financeiras do micro e pequeno empreendedor e o elevado custo operacional dos credores, aliados ao momento de recessão econômica, tende a inibir a concessão de crédito pelas instituições”, diz o gerente. “Porém, muitas empresas com saúde financeira para assumir um financiamento acabam tendo o crédito negado apenas porque ainda não aderiram ao Cadastro Positivo, que garante o acesso aos hábitos de pagamentos da companhia.”

O Cadastro Positivo permite que as instituições financeiras vejam as contas pagas, o que pesa na decisão de crédito, ao contrário do sistema anterior, quando apenas os registros negativos eram considerados. O Cadastro Positivo é regido pela lei 12.414 e está em vigor desde o início de 2013 no Brasil. Trata-se de um banco de dados com o histórico de crédito de pessoas físicas e jurídicas. As informações permitem o aprimoramento das ferramentas utilizadas na concessão e gerenciamento do crédito.

Para a gerente, o compartilhamento das informações nesse novo cenário é determinante para um eficiente dimensionamento do risco. “A metodologia anterior, baseada apenas nas informações negativas, é insuficiente, ultrapassada e não está em consonância com a sofisticação financeira do mercado brasileiro.”

Na verdade, o sistema tradicional de análise de crédito cria uma seleção adversa: empresas com baixa probabilidade de inadimplência não tomam crédito porque não aceitam pagar taxas de juros incompatíveis com o seu risco. Ao mesmo tempo, não há mecanismos para quantificar o nível de comprometimento das companhias com financiamentos em todo o mercado, uma brecha permanente que leva ao superendividamento. Sem lastro para saldar empréstimos concedidos inadvertidamente, muitos micro e pequenos empreendimentos se afundam em dívidas e fecham as portas.
Já as precauções dos credores se justificam porque quanto menos se conhece a reputação de crédito da MPE, maior o risco e, consequentemente, maior a taxa, calculada sobre a média das perdas. “O Cadastro Positivo contribui para reduzir a assimetria de informações e estimular um sistema de precificação mais justo, em que a taxa de juros leva em conta o perfil de risco de cada tomador”, explica Fernanda.

Menos risco, mais crédito

O risco é um dos principais componentes na precificação dos financiamentos. Por isso, quem oferece menos riscos tendem a ter melhores condições ao realizar negócios: mais crédito e melhores prazos de pagamento e taxas. Isso porque a identificação de compromissos, histórico e hábitos de pagamento com o mercado e bancos aumenta a precisão na avaliação do risco, permitindo que a operação de crédito desejada seja avaliada de forma muito mais assertiva.

Em contrapartida, os dados positivos, quando não compartilhados, desqualificam uma boa avaliação e deixam as MPEs sem o aval de sua própria reputação, o que as impede de obter recursos mais baratos. É uma espécie de limitador à sua existência e crescimento.

O Cadastro Positivo permite que o empreendedor, por sua vez, gerencie os efeitos colaterais de seu endividamento – elevação do spread, dos juros e a restrição do crédito – trabalhando para não cair nessas armadilhas. A principal vantagem é poder pleitear condições comerciais mais adequadas ao perfil de cada MPE. Dessa forma, os tomadores que oferecem menor risco contarão com taxas de juros mais baixas e os de alto risco estarão ajustados ao sistema, assumindo encargos proporcionais. Assim o volume de empréstimos cresce a um custo médio bem menor.

“O Cadastro Positivo promove a expansão do crédito para os consumidores e micro e pequenas empresas de forma sustentável, com significativos ganhos em termos de custos e agilidade, para as concedentes e tomadores de crédito”, diz a gerente de cadastro positivo da Serasa Experian.

Procedimento

Para aproveitar as vantagens do Cadastro Positivo, a empresa deve, primeiramente, autorizar sua abertura, de acordo com a lei. Assim, o micro e pequeno empreendedor pode abrir seu Cadastro Positivo nas unidades da Serasa, pelo site www.cadastropositivoempresas.com.br e nas agências bancárias.

Se for por meio do site, autorização do deve ser feita com o uso do Certificado Digital. Caso o empresário opte por fazer a adesão ao Cadastro Positivo, em uma agência da Serasa Experian, ele deverá apresentar documentos comprobatórios da empresa e dele como seu representante legal. A lista completa de documentos exigidos está presente no site do Cadastro Positivo da Serasa Experian.
A relação dos endereços das agências da Serasa Experian encontra-se no site: www.serasaconsumidor.com.br/atendimento/agencias

Estudos de Inadimplência: Um em cada três clientes do atacado tem alto risco de se tornar inadimplente nos próximos seis meses, revela estudo inédito da Serasa Experian




11/08/2015
Chance de inadimplência é ainda maior para os varejistas de pequeno porte
O segmento atacadista brasileiro precisa se prevenir quando o assunto é concessão de crédito. Um estudo inédito, desenvolvido pela área de big data da Serasa Experian, revela que 33,1% das empresas clientes do setor atacadista – os varejistas – apresentam alto risco de crédito, ou seja, têm alta a probabilidade de se tornarem inadimplentes nos próximos seis meses. Esse percentual inclui empresas com falência decretada, autofalência, concordata, recuperação judicial e extrajudicial, que representam 9,8% do total.

A chance de inadimplência é ainda maior para as companhias de menor porte: 34,3% das pequenas empresas apresentam alto risco. No caso das que possuem porte médio, a chance cai para 24,3%. Na comparação por regiões do país, as empresas clientes do atacado com alto risco de inadimplência do Norte, Nordeste e Centro-Oeste representam um percentual acima da média brasileira (33,1%). Na região Norte, 46,9% das companhias se enquadram neste perfil. Em seguida está o Nordeste, com 41,1%, e o Centro-Oeste, com 36,9%. Já no Sul e Sudeste, o número está abaixo da média Brasil. No Sudeste o percentual atinge 29,6% e, no Sul, 29,7%.

Inadimplência no setor
 A carteira de clientes do atacado refletiu a queda da atividade econômica e teve alta de 11,7% no número de empresas inadimplentes no primeiro semestre de 2015, em relação ao mesmo período de 2014. Na mesma comparação, a região Nordeste apresentou alta de 16,3%.  O Centro-Oeste foi a segunda região a registrar crescimento, com 13,4%. A inadimplência no Sudeste, entre janeiro e junho deste ano, foi 12,2% maior que a do período equivalente de 2014. As empresas clientes do segmento atacadista no Norte ficaram 7,2% mais inadimplentes no mesmo período e a região Sul foi a menos inadimplente, com alta de 5%.