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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Inadimplência das empresas inicia 2012 em alta, revela Serasa Experian

Estudos de Inadimplência

27/02/2012

A inadimplência das empresas apresentou uma elevação de 4,4% em janeiro, na comparação com dezembro último, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Na comparação com janeiro de 2011, por sua vez, a alta verificada foi de 26,7%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, os juros ainda elevados – encarecendo o capital de giro e o empréstimo para pagamento do 13º salário –, e o fraco desempenho das vendas no Natal 2011 e em janeiro dificultaram as finanças corporativas. O maior desafio foi gerar caixa para honrar os pagamentos assumidos. Cabe notar que alguns setores registraram aumento dos estoques, em decorrência das vendas baixas, o que também impactou negativamente os custos das empresas.

Decomposição do indicador

Valor médio das dívidas


Em janeiro, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 803,66, o que representou um crescimento de 2,0% ante igual mês de 2011.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram no primeiro mês de 2012 um valor médio de R$ 5.217,80, resultando em 9,1% de alta na relação com janeiro do ano anterior.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado em janeiro foi de R$ 1.823,77, com elevação de 14,7% sobre o mesmo mês de 2011.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, em janeiro, um valor médio de R$ 2.143,38, representando um aumento de 8,4% quando comparado com o primeiro mês do ano anterior.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O indicador considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cheques sem fundos iniciam 2012 em queda, revela Serasa Experian

08/02/2012

Utilização do 13º para pagamento das dívidas contribuiu com decréscimo

Foi devolvido, no primeiro mês de 2012, 1,93% de cheques em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O percentual é menor que o 1,99% de devolução verificado em dezembro último, porém maior que o 1,70% registrado em janeiro do ano anterior.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a redução dos juros e da inflação e o uso de parte do 13º salário para o pagamento das dívidas levaram à queda do número de cheques sem fundos ante os compensados em janeiro. Deve-se ressaltar também que o menor consumo no primeiro mês do ano, em razão das compras parceladas de Natal, os pagamentos agendados de impostos, como IPTU e IPVA, e despesas escolares determinaram um volume menor de cheques sem fundos.

*Confira abaixo tabela com os totais de cheques devolvidos e compensados:
Nos estados e regiões
 
Em janeiro de 2012, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (14,61%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,45%). Entre as regiões, a Norte foi aquela com maior percentual de devolução de cheques no primeiro mês de 2012, com 4,11%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,57%.
 
Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos em janeiro de 2012, por estado e região:

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Inadimplência das Empresas

Inadimplência das empresas sobe 19% em 2011 e é a maior em dois anos, revela Serasa Experian
30/01/2012


Elevação dos juros, da inadimplência do consumidor e da inflação dificultaram os negócios


Depois de registrar queda de 3,7% em 2010, a inadimplência das empresas cresceu 19% em 2011, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Apesar da elevação, o índice ficou abaixo dos 25,1% de 2009, o ano da crise econômica internacional.


Na relação de dezembro de 2011 sobre igual mês de 2010, por sua vez, a elevação verificada foi de 23,7%. Já na comparação de dezembro ante novembro último, houve uma queda de 4,1% na inadimplência dos negócios.


Segundo os economistas da Serasa Experian, em 2011 as empresas passaram por vários fatores que afetaram seu fluxo de caixa e seu desempenho, resultando em aumento de inadimplência. Os fatores apontados pelos economistas são o aumento da inflação, que pressionou os custos dos negócios; os juros elevados, que tornaram o capital de giro mais caro; a queda da atividade econômica no segundo semestre, dificultando as vendas e ampliando os estoques; e o aumento da inadimplência do consumidor, que elevou o risco de crédito e definiu perdas financeiras.


A queda de 4,1% em dezembro ante novembro pode ser um sinal de que a inadimplência das empresas está perdendo fôlego.


Decomposição do indicador


Em 2011, a inadimplência nas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) cresceu 28,3%, nas bancárias 23%, nos cheques sem fundos 12,8% e nos protestos 10,9%.


Valor médio das dívidas


Em 2011, as dívidas não bancárias tiveram um valor médio de R$ 744,01, o que representou um crescimento de 2,2% ante 2010.


As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram em 2011 um valor médio de R$ 5.169,91, resultando em 9,7% de alta na relação com 2010.


Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado em 2011 foi de R$ 1.803,04, com elevação de 9,1% sobre 2010.


Por fim, os cheques sem fundos tiveram, em 2011, um valor médio de R$ 2.089,50, representando um aumento de 1,7% quando comparado com 2010.