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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Queda nos juros faz pedido de falência recuar em abril, revela Serasa Experian

Falências e Recuperações

08/05/2012

Empresas aproveitaram para quitar dívidas em atraso

O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações aponta, em abril, 165 pedidos de falência em todo o país. O número foi menor que os 173 requerimentos observados em março último, e maior que os 133 de abril de 2011. Também houve crescimento na relação entre os acumulados. De janeiro a abril houve 614 pedidos de falência, ao passo que em igual período do ano anterior o levantamento registrou 570 requerimentos. Dos 165 pedidos de falência realizados em abril deste ano, 89 foram efetuados por micro e pequenas empresas, 51 por médias e 25 por grandes.


Para os economistas da Serasa Experian, em abril as empresas começaram a aproveitar os juros mais baixos no crédito, para pagar dívidas atrasadas junto a credores. A expectativa em relação ao Dia das Mães, segunda melhor data do ano em vendas para o varejo, promove a procura por recursos para produção e formação de estoques. Na mesma direção, está o Dia dos Namorados, em junho, o que favorece as empresas em dificuldade e facilita a sua recuperação.

Deve ser destacado, que o menor número de dias úteis em abril ante março, em razão dos feriados, também contribuiu para o recuo nos registros de falências decretadas e recuperação judicial. A perspectiva de um segundo semestre com crescimento da atividade econômica abre espaço para a redução da insolvência das empresas.

*Confira abaixo tabela completa com os números de falências e recuperações.




Metodologia



O Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações é construído a partir do levantamento mensal das estatísticas de falências (requeridas e decretadas) e das recuperações judiciais e extrajudiciais registradas mensalmente na base de dados da Serasa Experian, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados. O indicador é segmentado por porte.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pesquisa de Expectativa Empresarial

Faturamento do varejo deve crescer menos neste Dia das Mães, mostra Serasa Experian

02/05/2012

Endividamento e inadimplência do consumidor impactam o otimismo do varejista

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia das Mães 2012 registra uma parcela menor de varejistas otimistas com a data. São 56% apostando que seu faturamento vai crescer, em relação a igual evento de 2011; no ano passado, essa parcela era de 59%. Para a data deste ano, 35% dos entrevistados avaliam que seu faturamento ficará estável e para 9% cairá.

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia das Mães 2012 entrevistou 1014 empresários do varejo e foi a campo de 9 a 16 de abril.


Análise por porte


A pesquisa mostra que as grandes empresas do varejo são as mais otimistas com a data, segundo 80% de seus empresários. Nas médias, os que compartilham da mesma opinião são 72%, e nas pequenas 56%.

Análise por Região

As regiões Norte e Sul são as mais otimistas com a data, segundo 58% dos varejistas de cada uma. Na sequência estão o Nordeste (57%), Sudeste (56%) e Centro-Oeste (54%).

Presentes

De acordo com os varejistas, este ano os presentes mais ofertados serão roupas, sapatos e acessórios, 32%; eletrodomésticos, 16%; celular e smartphone, 14%; perfumaria e cosméticos 13%; flores 11%; eletrônicos 6%; joias e relógios 3%; chocolate e doces 1%; utensílios domésticos, 1%; produtos de informática, 1%; jantar/almoço em restaurante, 1% e outros 1%.

No Dia das Mães 2011, os presentes mais dados foram roupas, sapatos e acessórios, 30%; eletrodomésticos, 13%; celular e smartphone, 14%; perfumaria e cosméticos, 11%; flores, 16%; eletrônicos, 5%; joias e relógios, 3%; chocolate e doces, 2%; utensílios domésticos, 2%; jantar/almoço em restaurante, 1%; e outros 3%.

Gasto médio

Os varejistas entrevistados apontam os gastos médios com presentes neste Dia das Mãesna seguintes faixas: 23% até R$ 50; 38% de R$ 51 a R$ 100; 26% de R$ 101 a R$ 200; 6% de R$ 201 a R$ 300; 4% de R$ 301 a R$ 500 e 3% mais de R$ 500.

No Dia das Mães 2011, os gastos com presentes foram assim distribuídos: 32% até R$ 50; 37% de R$ 51 a R$ 100; 19% de R$ 101 a R$ 200; 7% de R$ 201 a R$ 300; 3% de R$ 301 a R$ 500 e 2% mais de R$ 500.

Composição das vendas

Neste Dia das Mães, 50% das vendas serão feitas à vista e 50% a prazo. Na mesma data de 2011, a composição foi 52% à vista e 48% a prazo.

Meios de pagamento

Neste Dia das Mães, as compras à vista serão compostas por dinheiro, 42%; cartão de crédito 23%; cartão de débito 21%; cheque 12%; cartão da própria loja 1% e outros 1%. As vendas a prazo serão distribuídas em cartão de crédito parcelado 53%; cheque pré-datado 23%; financiamento ou crediário 19%; cartão de débito parcelado 2%; cartão da loja parcelado 1% e outros 2%.

No Dia das Mães 2011, as compras à vista foram feitas por dinheiro 40%; cartão de crédito 25%; cartão de débito 19%; cheque 14% e cartão da própria loja 2%. Nas vendas a prazo: cartão de crédito parcelado 50%; cheque pré-datado 28%; financiamento ou crediário 14%; cartão da loja parcelado 3%; cartão de débito parcelado 2% e outros 3%.

Quantidade de parcelas

As compras com cheque pré-datado serão parceladas, em média, em quatro vezes. As com cartão de crédito, financiamentos ou crediário em seis parcelas.

Comentários

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia das Mães 2012 mostra o varejista com um otimismo próximo ao registrado em 2011 (59%) e o recorde de 2010 (60%). O decréscimo dessa expectativa desde 2010 é resultado da evolução do endividamento e da inadimplência do consumidor, que deixam menos recursos para o consumo.

As grandes empresas do varejo são as mais otimistas com a data. Já na análise regional, é bom observar que depois de algum tempo, o Sul volta a aparecer na primeira posição.

Os presentes que mais cresceram na expectativa de vendas, na relação Dia das Mães 2012/2011, foram roupas, sapatos e acessórios; eletrodomésticos; perfumaria e cosméticos e eletrônicos. Vale notar que produtos dependentes de crédito, de maior valor agregado, como eletrodomésticos e eletrônicos, tiveram aumento das expectativas, o que leva a crer que os consumidores menos endividados vão comprá-los .

No que diz respeito ao valor dos produtos adquiridos, na relação Dia das Mães 2012/2011, cai a parcela de até R$ 50 e aumentam as de R$51 a R$ 100, de R$ 101 a R$ 200 e acima de R$ 300, dados que são coerentes com os dos presentes.

Quanto aos meios de pagamento, na relação Dia das Mães 2012/2011, nas vendas à vista, há aumento na utilização do dinheiro e do cartão de débito. Nas compras a prazo, sobem o cartão de crédito parcelado e o financiamento / crediário. As compras parceladas contarão com prazos médios que variam de quatro a seis vezes.

De forma geral, o Dia das Mães 2012, como segunda melhor data no ano para vendas, será boa para o varejo.

Metodologia

A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia das Mães 2012 foi a campo no período de 9 a 16 de abril, com 1.014 executivos do setor do comércio de todo o país. Essa pesquisa começou a ser desenvolvida em 2006. Trata-se de um levantamento estatístico com uma amostra de empresas representativas do setor do comércio, dos portes pequeno, médio e grande e das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.ril.

Inadimplência das Empresas





Inadimplência das empresas tem a maior alta em dois anos para o mês de março, revela Serasa Experian
30/04/2012

Maior número de dias úteis, aumento da inadimplência do consumidor e juros ainda altos impulsionaram elevação

A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 18,8% em março, na relação ante igual mês do ano anterior, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Foi a maior alta verificada em dois anos, considerando-se o mês de março.

A inadimplência nos negócios também apresentou elevação nas variações mensal e acumulada. Na relação de março sobre fevereiro, o avanço foi de 11,6%. Na comparação entre os acumulados de janeiro a março de 2012 e igual período de 2011, por sua vez, o crescimento foi de 21,1%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, março teve maior número de dias úteis, em razão do Carnaval em fevereiro. Isso contribuiu para que muitas ocorrências de inadimplência de fevereiro fossem registradas em março, elevando o indicador. Além disso, o aumento da inadimplência do consumidor e o crédito para empresas ainda com juros elevados também pressionaram a inadimplência. Cabe lembrar que nesse mês, a indústria alimentícia estava produzindo chocolate para a Páscoa e parte do varejo estava formando estoque, ambas as atividades demandando maior volume de crédito.

Na relação anual, março 2012/2011, deve ser destacado que no ano passado o Carnaval caiu em março, definindo menor número de dias úteis na base de comparação. Portanto a evolução da inadimplência em março 2012 já era esperada.

*Confira abaixo a decomposição do indicador

Decomposição do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas março2012 X fevereiro2012

Decomposição do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas março2012 X fevereiro2012



                       Dívidas não bancárias   Bancos       Protestos     Cheques       Total

Variação          -0.4%                           2.2%          24.9%         27.0%           11.6%

Peso                 35.6%                          20.7%        24.5%         19.2%         100.0%

Contribuição     -0.1%                           0.5%           6.1%           5.2%           11.6%



Valor médio das dívidas

No primeiro trimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 783,40, o que representou um crescimento de 3,4% ante igual período de 2011.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos três primeiros meses de 2012 um valor médio de R$ 5.273,76, resultando em 2,8% de alta na relação com o acumulado de janeiro a março do ano anterior.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro trimestre foi de R$ 1.884,80, com elevação de 11,7% sobre igual acumulado de 2011.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos três primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.210,76, representando um aumento de 9,0%, quando comparado com o primeiro trimestre do ano anterior.