Amostra Grátis 480 x 60 - www.vendamais.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

Cadastro Positivo - O que é?

Você sabe o que é cadastro positivo?

Muito se ouve falar do cadastro negativo, utilizado por instituições financeiras e de crédito para checar o histórico de inadimplência de uma determinada pessoa. Mas e o cadastro positivo, que está sendo muito comentado ultimamente, o que significa?

O cadastro positivo é o oposto dos cadastros existentes hoje: ao invés de listar os clientes que não pagaram pontualmente suas dívidas, listaria aqueles que cumpriram seus compromissos em dia.

O Cadastro

Entidades de defesa do consumidor, varejo e financeiras têm opiniões diferentes com relação à implantação do Cadastro Positivo no Brasil. Entre os defensores, porém, as principais vantagens são:

•juros e spread bancário (diferença de taxas cobradas pelos bancos e as taxas pagas pelos bancos) podem cair;
•pode beneficiar bancarização das classes C e D;
•facilita a vida do bom pagador;
•consumidor que paga as contas em dia ganhará vantagens na hora de buscar crédito;
•empresário conseguirá acompanhar a vida financeira do cliente e estreitar seu relacionamento com ele.

Entre aqueles que são contrários ao sistema, a principal reclamação é a de que o cadastro pode expor hábitos do consumidor a partir do histórico de suas compras e produtos adquiridos.

Pelo mundo

Dados da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) mostram que, nos Estados Unidos, antes da implementação do cadastro, 40% dos consumidores tinham acesso a financiamentos, proporção que passou para 80%. No Chile, o cadastro positivo aumentou o acesso das mulheres ao crédito em até quase igualdade com os homens.

No México, por sua vez, houve maior acesso ao crédito para a baixa renda. Na Alemanha, onde o crédito era pouco difundido, ele chegou a ser três vezes superior à média internacional. Na China, havia exigência de mais garantias, para créditos raros, restringindo, assim, o crescimento da economia. Hoje, o crédito atinge mais que o dobro do PIB no país.

No Brasil

De autoria do deputado Bernardo Ariston (PMDB-RJ), o projeto que institui o Cadastro Positivo (PL 836/03) no Brasil, ainda em tramitação, regulamenta a atuação dos bancos de dados de proteção ao crédito de natureza privada e determina a inclusão de informações sobre o pagamento em dia de obrigações dos consumidores.

Fonte http://www.financaspraticas.com.br/

Cheques sem fundos crescem pelo terceiro mês consecutivo, revela Serasa Experian

18/04/2011

A inadimplência com cheques no Brasil segue apresentando elevação. Em março, foram devolvidos 2,13% de cheques, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Em fevereiro, o percentual de devoluções havia sido de 1,83%, e em janeiro, de 1,70%.


Apesar dos avanços mensais verificados, o primeiro trimestre de 2011 registrou o menor número de cheques devolvidos para o período nos últimos seis anos. De janeiro a março, houve 1,89% de devoluções de cheques. Em 2005, em igual período, este percentual havia sido de 1,74%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência com cheques cresceu em março em razão da sazonalidade e dos eventos econômicos. O terceiro mês do ano é caracterizado por fortes pressões sobre o orçamento familiar, provocadas por despesas como pagamento de parcelas do IPVA, do material escolar e os gastos com férias e carnaval. Além disso, em 2011 estão pesando os fatores conjunturais, como o aumento da inflação, que reduz o poder aquisitivo do consumidor, e o aperto monetário, fundamentado nos juros altos para controle dos preços, o que também encarece o crédito.

Cabe lembrar que com as restrições ao crédito, dentro do composto das medidas macroprudenciais de combate à inflação, além da elevação dos juros também foi ampliada a alíquota do IOF. Com isso, alguns estabelecimentos do varejo voltaram a utilizar o cheque pré-datado para o financiamento ao consumidor.

Nesse sentido, é importante destacar que o cheque pré-datado é venda a prazo e deve ser recebido com todos os procedimentos recomendados a um financiamento. Recebê-lo como venda à vista é uma das razões para o crescimento da incidência de cheques sem fundos.

Confira abaixo tabela com os totais de cheques devolvidos e compensados

 
Nos estados e regiões


De janeiro a março, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,88%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,45%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos três primeiros meses de 2011, com 4,03%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,55%.

Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos de janeiro a março de 2011, por Estado

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Inadimplência do consumidor cresce 21,4% no primeiro trimestre, revela Serasa Experian

08/04/2011



O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor cresceu 21,4% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, ritmo ligeiramente superior ao verificado durante o quarto trimestre de 2010 (alta de 20,3% frente ao 4º trim. 2009). Com relação ao mês de março de 2010, a inadimplência em março/11 foi 14,4% maior.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a ampliação do endividamento do consumidor ao longo dos últimos dois anos e o crescimento da inflação neste início de 2011 estão gerando dificuldades para os consumidores honrarem seus compromissos assumidos, aumentando as ocorrências de inadimplemento. Vale ressaltar que a expansão anual de 21,4% ocorrida no 1º trimestre de 2011 deu-se sobre uma base deprimida de comparação dado que no 1º trimestre de 2010, em função da rápida saída do país da recessão e do crescimento acelerado do nível de emprego, a inadimplência do consumidor recuara 6,7% perante o 1º trimestre de 2009.

Na comparação com o mês imediatamente anterior (fev/11), março registrou crescimento de 3,5% da inadimplência dos consumidores, o primeiro avanço mensal deste ano de 2011. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento é decorrente de fatores sazonais, pois o terceiro mês do ano reflete maior pressão no orçamento familiar com o pagamento da última parcela do IPVA, material escolar, despesas de férias e carnaval.

Na decomposição do indicador, os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pelo crescimento do índice, com alta de 24,6% (contribuição de 2,9% no indicador final). As dívidas com os bancos (alta de 3,4%) e os títulos protestados (crescimento de 7,8%) também contribuíram para o aumento do indicador agregado com 1,6% e 0,1%, respectivamente. Já as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) não permitiram que o índice subisse ainda mais, apresentando recuo de 2,8% (contribuição negativa de 1,1%), veja tabela abaixo:
Valor médio das dívidas não bancárias continua em queda


No primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o valor médio das dívidas não bancárias teve queda de 16,5%. As dívidas realizadas com os bancos também apresentaram recuo de 7,3%. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram crescimento de 5,8% e 6,1%, respectivamente. Veja tabela abaixo:














O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. Considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.) em todo o país. Por levar em conta o inadimplemento das pessoas físicas nas mais diversas modalidades, e não apenas dentro do sistema financeiro, o índice da Serasa Experian consegue capturar movimentos cíclicos de inadimplência, que, muitas vezes, revelam ocorrências que vão se manifestar no sistema bancário dentro de 6 a 12 meses.