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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Estudo inédito revela que 429 mil empresas abriram as portas no 1º trimestre do ano e 2/3 são microempreendedores individuais

27/05/2013

O levantamento da Serasa Experian aponta que lojas de confecção e salões de beleza estão entre os 15 ramos econômicos que concentraram o nascimento de novos MEIs. Região Sudeste registra a maioria

No primeiro trimestre de 2013 foram criadas e passaram a funcionar dentro do território nacional 428.741 novas empresas. É que mostrou estudo inédito da Serasa Experian sobre Nascimento de Empresas.

Este valor de 428.741 novas empresas representou um recuo de 4,1% frente ao total de novas empresas surgidas durante o primeiro trimestre de 2012 (447.130), porém foi maior que os totais registrados durantes os primeiros trimestres de 2011 (373.010 novas empresas) e 2010 (322.387 novas empresas).

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo do número de novas empresas criadas no primeiro trimestre de 2013 é reflexo tanto do enfraquecimento da atividade econômica ao longo do ano de 2012, desestimulando o surgimento de novos empreendedores, quanto do bom momento vivido pelo mercado de trabalho, onde a escassez relativa de mão-de-obra tem elevado o nível e emprego e os salários pagos pelas empresas formais.


Nascimento de Empresas por Natureza Jurídica

Conforme apontado pelo estudo, das 428.741 novas empresas criadas no primeiro trimestre de 2012, 277.391 (65% do total) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 69.351 (16% do total) foram de Empresas Individuais, 59.852 (14% do total) foram de Sociedades Limitadas e, por fim, 22.147 (5% do total) foram de empresas de outras naturezas jurídicas.

É importante notar que a participação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) no conjunto de empresas que a cada mês surgem no país vem aumentando progressivamente, respondendo hoje por quase 2/3 do total.
Nascimento de Empresas por Região


O Sudeste é a região onde ocorreu o maior número de empresas abertas durante o primeiro trimestre de 2013: 208.438 empresas, 49% do total. Em seguida aparece a Região Nordeste com 80.056 empresas (19% do total). Na Região Sul foram criadas 73.244 empresas nos primeiros três meses de 2013 (17% do total) e no Centro-Oeste surgiram 42.753 empresas (10% do total) durante o primeiro trimestre de 2013. Por fim, houve a criação de 24.250 (6% do total) empresas na Região Norte no primeiro trimestre deste ano.

















Vale ressaltar que a Região Sul foi a única que registrou aumento no nascimento de empresas durante o primeiro trimestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado (alta de 0,9%). Em todas as demais regiões do país houve quedas no número de empresas criadas nos três primeiros meses deste ano, especialmente no Sudeste (recuo de 7,6%).


Nascimento de Empresas por Setor

É no setor de serviços que está a maior concentração do número de empresas criadas durante o primeiro trimestre de 2013: foram 252.118 empresas de serviços que abriram suas portas, representando 59% do total. Em seguida, foram abertas 135.180 empresas comerciais (32% do total) no acumulado dos três primeiros meses de 2013 e, no setor industrial, surgiram 34.100 empresas (8% do total) neste mesmo período. Ainda foram criadas 7.343 empresas de outros setores (setor primário, financeiro, terceiro setor, etc.) no primeiro trimestre deste ano.
















Ao longo destes últimos quatro anos, tem crescido a participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país. Esta participação aumentou 5 pontos percentuais entre o primeiro trimestre de 2010 (54% do total) e o primeiro trimestre de 2013 (59% do total).


Por outro lado, a participação do setor comercial de empresas que surgem no país tem recuado nestes últimos anos (de 35% no 1º trimestre de 2010 para 32% no 1º trimestre de 2013), ao passo que a participação das novas empresas industriais vem se mantendo estável, na casa dos 8%.

Análise dos MEIs por Ramo de Atividade

Desde a sua criação pela Lei Complementar 128/2008, a participação dos Microempreendedores Individuais (MEIs) tem crescido dentro do universo de novas empresas que são constituídas no país, respondendo hoje por quase 2/3 do total. Assim, é relevante identificarmos quais ramos de atuação concentram as maiores taxas de surgimento de Microempreendedores Individuais (MEIs).

O gráfico a seguir exibe o ranking dos 15 ramos econômicos que concentraram o nascimento de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) durante o primeiro trimestre de 2013.

Os dados mostram que dos 277.391 Microempreendedores Individuais (MEIs) surgidos no primeiro trimestre de 2013, 29.635 foram do ramo de comércio de confecções em geral (10,7% do total dos MEIs), seguidos por 26.643 novos MEIs do ramo de serviços de higiene e de embelezamento pessoal (9,6% do total). Logo abaixo, houve a criação de 25.563 novos MEIs no ramo de reparação e manutenção de prédios e instalações elétricas (9,2% do total) e de 24.892 novos MEIs de serviços de alimentação (9,0% do total). Vale notar que estes quatro ramos concentraram quase 40% de todos os MEIs criados durante o primeiro trimestre de 2013.
A série histórica deste indicador está disponível em

http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/xxx.htm

Metodologia do estudo sobre Nascimento de Empresas

Para o levantamento do Nascimento de Empresas foram consideradas a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as Unidades Federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

Inadimplência das empresas cresce 1,7%, aponta Serasa Experian



Inadimplência das Empresas

28/05/2013

Protestos e dívidas com bancos puxaram alta

A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 1,7% em abril, na comparação com março, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. O crescimento foi menor que os 8,0% de aumento verificado na relação de março sobre fevereiro.

Na comparação anual, entre abril de 2013 e igual mês do ano anterior, a inadimplência nos negócios cresceu 8,1%. Na relação entre os primeiros quadrimestres de 2013 e 2012, por sua vez, o aumento foi de 2,0%.

Para os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência junto aos bancos e nos protestos é impulsionado em boa parte pela indústria, que embora venha apresentando aumento no volume de vendas, ainda mantem estoques elevados, o que pressiona os custos financeiros. Em situação oposta está o varejo, com crescimento nas vendas e estoque baixo.

Decomposição do indicador

Valor médio das dívidas


No primeiro quadrimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 803,46, o que representou uma alta de 3,4% ante igual período de 2012.

As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos quatro primeiros meses de 2013 um valor médio de R$ 5.245,09, resultando em -0,8% de recuo na relação com o acumulado de janeiro a abril do ano anterior.

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro quadrimestre foi de R$ 1.971,90, com elevação de 4,1% sobre igual acumulado de 2012.

Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos quatro primeiros meses de 2013, um valor médio de R$ 2.684,65, representando um aumento de 22,2% quando comparado com o primeiro quadrimestre do ano anterior.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O indicador considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias.

Caixa publica Circular sobre o uso da Conectividade Social ICP




Foi publicado no Diário Oficial da União de hoje 26/12 a Circular nº 566 da Caixa Econômica Federal que determina como facultativa a migração de empresas optantes pelo Simples Nacional com até 10 empregados para a Conectividade Social no novo padrão ICP, até junho de 2012. Essa decisão foi tomada devido a necessidade de adequação nos sistemas da Caixa.

Segue a íntegra do documento:

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

VICE-PRESIDÊNCIA DE FUNDOS DE GOVERNO E LOTERIAS

CIRCULAR Nº 566, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

Prorroga prazo que estabelece a certificação digital emitida no modelo ICP-Brasil, de acordo com a legislação em vigor, como forma exclusiva de acesso ao canal eletrônico de relacionamento Conectividade Social., e dá outras providências.

A Caixa Econômica Federal - CAIXA, na qualidade de Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 7º, inciso II, da Lei 8.036/90, de 11/05/1990, e de acordo com o Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684/90, de 08/11/1990, alterado pelo Decreto nº 1.522/95, de 13/06/1995, em consonância com a Lei nº 9.012/95, de 11/03/1995, com o § 7º do art. 26 da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006, na redação dada pela Lei Complementar nº 139, de 10/11/2011, bem como nos artigos 72 e 102 da Resolução CGSN nº 94, de 29/11/2011,

baixa a presente Circular.

1 Prorroga até 30 de junho de 2012 o prazo estabelecido para uso da certificação digital emitida no modelo ICP-Brasil, como forma de acesso ao canal eletrônico de relacionamento Conectividade Social.

1.1 Observadas as demais regras correspondentes à matéria, fica estendido, até a mesma data, o prazo de validade de que trata o subitem 2 da Circular CAIXA 480, de 01 junho de 2009.

1.2 Para o estabelecimento de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional com até 10 (dez) empregados, observados com relação a cada mês, o uso da certificação digital emitida no modelo ICP-Brasil é facultativo nas operações relativas ao recolhimento do FGTS.

1.3 Não será necessária a utilização da certificação digital emitida no modelo ICP-Brasil para a transmissão da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social – GFIP na hipótese de ausência de fato gerador - sem movimento, para as empresas inativas, com menos de 12 meses, que visem, exclusivamente, realizar a baixa do respectivo CNPJ.

1.4 A versão anterior do Conectividade Social que utiliza os certificados digital em padrão diferente do ICP-Brasil permanecerá disponível para o envio de arquivos SEFIP, com uso de aplicativo cliente do Conectividade Social - CNS - e do ambiente "Conexão Segura" como forma de atender às situações previstas nos subitens 1.1, 1.2 e 1.3 desta Circular.

2 O novo portal do Conectividade Social que utiliza os certificados digitais em padrão ICP-Brasil é acessível por meio do endereço eletrônico https://conectividade.caixa.gov.br ou do sítio da CAIXA, www.caixa.gov.br, inclusive para o envio de arquivos SEFIP, rescisórios, de guias quitadas, de solicitação de uso do FGTS em moradia própria, bem como informação de afastamento, consulta de dados, manutenção cadastral, dentre outros serviços.

2.1 Esse novo portal é desenvolvido em plataforma web única e não requer instalação ou atualização de versões, além de apresentar, em melhor grau, garantia de não-repúdio, integridade, autenticidade, validade jurídica e comodidade.

2.2 A certificação digital no padrão ICP-Brasil, caso o usuário do canal não detenha, pode ser obtida, em qualquer Autoridade Certificadora e suas respectivas Autoridades de Registro, regularmente credenciadas pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - ITI.

2.2.1 Compete às Autoridades Certificadoras, no âmbito de suas atuações, adotarem providências no sentido de garantir a inclusão do número do NIS (PIS/PASEP/NIT) do titular em todos os Certificados Pessoa Física doravante emitidos, à exceção do usuário Magistrado, para assegurar o acesso ao Conectividade Social ICP.

2.2.2 O empregador que não está obrigado a se identificar pelo CNPJ poderá se utilizar de Certificado Digital de Pessoa Física para acesso ao Conectividade Social que utiliza os certificados digitais em padrão ICP-Brasil, desde que conste necessariamente o seu número de identificação junto ao Cadastro Específico do INSS (CEI).

3 Informações operacionais e complementares, material de apoio para solução de dúvidas e canais de suporte estão disponíveis no sítio da CAIXA na Internet, www.caixa.gov.br, opção "FGTS".

4 Esta Circular CAIXA entra em vigor na data de sua publicação.

FABIO FERREIRA CLETO
Vice- Presidente

Fonte: http://www.fenacon.org.br/ultimas.php?home=true&id=1049