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terça-feira, 15 de março de 2011

Inadimplência do Consumidor

Inadimplência do consumidor fecha primeiro bimestre com alta, mas já revela sinais de acomodação, aponta Serasa Experian

14/03/2011

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou crescimento de 25,4% no primeiro bimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os economistas da Serasa Experian, essa alta reflete o maior endividamento do consumidor, com o acúmulo de dívidas e o encarecimento do crédito, em decorrência da política monetária para controle da inflação.
Por outro lado, a inadimplência do consumidor registrou queda de 2,3% em fevereiro ante janeiro de 2011, representando o segundo recuo mensal consecutivo. De acordo com os economistas da Serasa Experian, os recuos registrados nos primeiros meses do ano dão sinais de que a inadimplência está perdendo o fôlego, o que deve refletir na comparação entre iguais meses de 2011 e 2010 nos períodos a seguir. Na comparação anual – fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado – a inadimplência registrou alta de 25,9%.

Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica e água) foram as principais responsáveis pelo recuo mensal do índice, com queda de 1,9%. A inadimplência com os bancos também contribuiu para o declínio do indicador, com participação de 0,9%, veja tabela abaixo:


Fonte: Serasa Experian

Valor médio das dívidas não bancárias apresenta queda

Em fevereiro de 2011, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o valor médio das dívidas não bancárias teve queda de 8,2%. As dívidas realizadas com os bancos também apresentaram recuo de 7,7%. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram crescimento de 8,8% e 6,0%, respectivamente, veja tabela abaixo:

Fonte: Serasa Experian

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. Considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.) em todo o país. Por levar em conta o inadimplemento das pessoas físicas nas mais diversas modalidades, e não apenas dentro do sistema financeiro, o índice da Serasa Experian consegue capturar movimentos cíclicos de inadimplência, que, muitas vezes, revelam ocorrências que vão se manifestar no sistema bancário dentro de 6 a 12 meses.

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