Cheques sem Fundos
Em fevereiro de 2011, foram devolvidos 1,83% de cheques por insuficiência de fundos, em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, aumento de 0,13 ponto percentual em relação ao mês anterior, que registrou 1,70%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, os cheques sem fundos voltaram a subir em fevereiro 2010, na comparação com janeiro, por conta do maior comprometimento de renda do consumidor com dívidas. Neste período, as compras parceladas no Natal, os gastos nas férias e as despesas típicas de início de ano (IPTU, IPVA e despesas escolares) pressionam o orçamento familiar e abrem espaço para os cheques sem fundos.
Além disso, a política monetária voltada para o controle da inflação, via elevação dos juros, tem impactado as finanças daqueles consumidores mais endividados, que se financiam com dívidas mais caras, a exemplo do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, deixando menos recursos disponíveis para o pagamento de outros compromissos.
A perspectiva é de que os cheques sem fundos possam aumentar nos meses de março e maio, quando historicamente ocorrem picos sazonais. Para o 2º semestre, o indicador estará sujeito à intensidade do aperto monetário e seu sucesso em reduzir a inflação, juntamente com a evolução do endividamento do consumidor.Cheques sem fundos cresceram em fevereiro, aponta Serasa Experian
21/03/2011Em fevereiro de 2011, foram devolvidos 1,83% de cheques por insuficiência de fundos, em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, aumento de 0,13 ponto percentual em relação ao mês anterior, que registrou 1,70%.
Segundo os economistas da Serasa Experian, os cheques sem fundos voltaram a subir em fevereiro 2010, na comparação com janeiro, por conta do maior comprometimento de renda do consumidor com dívidas. Neste período, as compras parceladas no Natal, os gastos nas férias e as despesas típicas de início de ano (IPTU, IPVA e despesas escolares) pressionam o orçamento familiar e abrem espaço para os cheques sem fundos.
Além disso, a política monetária voltada para o controle da inflação, via elevação dos juros, tem impactado as finanças daqueles consumidores mais endividados, que se financiam com dívidas mais caras, a exemplo do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, deixando menos recursos disponíveis para o pagamento de outros compromissos.
*Confira abaixo tabela completa com o total de cheques devolvidos e compensados:
Nos estados e regiões
No primeiro bimestre de 2011, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,06%). São Paulo, por sua vez, foi o estado com menor percentual (1,37%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques no segundo mês do ano, com 3,79%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,46%.
Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos no primeiro bimestre de 2011, por Estado.
ESTADOS/REGIÕES | JAN-FEV/11 | |
1 | Roraima | 10,06% |
2 | Maranhão | 8,70% |
3 | Acre | 6,83% |
4 | Amapá | 6,39% |
5 | Sergipe | 5,62% |
6 | Tocantins | 5,62% |
7 | Piauí | 5,47% |
8 | Rio Grande do Norte | 4,22% |
9 | Alagoas | 3,86% |
10 | Pará | 3,67% |
11 | Mato Grosso | 3,62% |
12 | Paraíba | 3,50% |
13 | Amazonas | 3,23% |
14 | Distrito Federal | 2,64% |
15 | Ceará | 2,57% |
16 | Rondônia | 2,55% |
17 | Bahia | 2,51% |
18 | Goiás | 2,03% |
19 | Pernambuco | 1,89% |
20 | Espírito Santo | 1,89% |
21 | Rio Grande do Sul | 1,87% |
Brasil | 1,76% | |
22 | Minas Gerais | 1,66% |
23 | Mato Grosso do Sul | 1,63% |
24 | Santa Catarina | 1,56% |
25 | Paraná | 1,51% |
26 | Rio de Janeiro | 1,47% |
27 | São Paulo | 1,37% |
1 | REGIÃO NORTE | 3,79% |
2 | REGIÃO NORDESTE | 2,94% |
3 | REGIÃO CENTRO-OESTE | 2,29% |
4 | REGIÃO SUL | 1,65% |
5 | REGIÃO SUDESTE | 1,46% |
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