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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial – Natal 2010

Varejistas esperam o melhor Natal desde 2005, com a maior parte dos consumidores gastando até R$100, mostra Serasa Experian

 

Pesquisa com 1.001 executivos do varejo, realizada de 10 a 19 de novembro, mostra o otimismo do setor com o Natal 2010. Os grandes varejistas apresentam expectativa maior em relação ao faturamento e o Sul deve ter a maior parcela de consumidores (70%) que gastarão até R$100,00

São Paulo, 08 de dezembro de 2010 - A Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Natal 2010 mostra que 69% dos varejistas de todo o Brasil esperam aumento do faturamento, em relação à mesma data do ano passado. É a maior parcela de otimistas, considerando todas as datas especiais do varejo, desde o início da pesquisa em 2005. No Natal de 2009, 53% dos varejistas compartilhavam da mesma opinião.

Na análise por porte, as grandes empresas do varejo são as mais otimistas para o Natal 2010, de acordo com 87% de seus empresários. No médio varejo, 77% dos entrevistados apontam nesta direção e nas pequenas 67%. Na média, o crescimento esperado é de 10,5% no faturamento sobre o Natal 2009.

            Na análise por região, o Nordeste conta com a maior parte (81%) de varejistas otimistas com o Natal 2010. Com a mesma expectativa, aparecem os varejistas do  Norte, Sudeste e Sul, com têm 68% cada. O Centro-Oeste conta com 57% de seus empresários do setor acreditando em um Natal melhor que o de 2009.

Presentes mais oferecidos

            Os varejistas de todo o território nacional, entrevistados pela Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Natal 2010, indicam que os presentes mais oferecidos serão roupas, sapatos e acessórios, de acordo com 30% dos respondentes; celulares (23%); eletrônicos (20%); brinquedos (9%); eletrodomésticos (7%); perfumaria e cosméticos (4%); cesta de Natal e produtos da época (2%); computador e impressora (1%); bebidas (1%); CD´s, livros e DVD´s (1%) e outros (2%).

            Na Natal 2009, os presentes mais comprados foram roupas, sapatos e acessórios (26%); celulares (27%); eletrônicos (12%); eletrodomésticos (9%); brinquedo (6%); cesta de Natal e produtos da época (4%); perfumaria e cosméticos (3%); computador e impressora (2%); DVD´s, CD´s e livros (2%); jogos eletrônicos (2%); bebidas (1%); jóias e relógios (1%) e outros (5%).

Gasto médio com o presente de Natal

            Aparecendo pela primeira vez na pesquisa a informação sobre os gastos médios dos presentes, os varejistas de todo o Brasil responderam: serão de até R$50 para 33% dos entrevistados; de R$ 51 a R$ 100 para 34% dos varejistas; de R$ 101 a R$ 200 para 18% dos empresários; de R$ 201 a R$ 300 para 8% dos respondentes; de R$ 301 a R$ 500 para 4% e acima de R$ 500 para 3%.

            Na análise por porte, as pequenas empresas têm 68% dos empresários acreditando em presentes de até R$ 100 e 32% acima deste valor. Os entrevistados das grandes empresas são compostos por 58% até R$100 e 42% acima deste valor. No médio varejo, são 63% apontando até R$ 100 e 37% superior a esse valor.

            Na avaliação por Região, 70% dos varejistas do Sul acreditam em gastos médios de até R$ 100 para compra de presentes neste Natal. Nesta direção estão os do Sudeste com 68%, do Centro-Oeste com 64%, do Nordeste com 60% e do Norte com 49% e com uma distribuição mais equitativa nos patamares até R$ 500.

Composição das vendas à vista e a prazo

            No Natal 2010, as compras à vista representarão 51% das vendas e as a prazo 49%.   No Natal do ano passado, as à vista eram 52% e as a prazo 48%.


Meios de pagamento

            No Natal 2010, as compras à vista serão feitas: 36% em dinheiro; 25% em cartão de crédito; 19% em cartão de débito; 16% em cheque; 3% em cartão da própria loja e 1% outros. As vendas a prazo serão compostas por: 46% cartão de crédito parcelado; 29% cheque pré-datado; 16% financiamento ou crediário; 5% cartão de débito parcelado; 3% cartão da própria loja parcelado e 1% outros.

            Pela primeira vez na pesquisa, a Serasa Experian apura que nos cartões de crédito 8% dos varejistas entrevistados parcelarão as vendas do Natal 2010 em duas vezes; 36% em três vezes; 12% em quatro vezes; 10% em cinco; 19% em seis; 1% em sete; 1% em oito; 9% em dez e 4% em mais de dez vezes.

            No financiamento ou crediário, 12% parcelarão em uma única vez; 4% em duas vezes; 23% em três vezes; 14% em quatro vezes; 11% em cinco vezes; 15% em seis vezes e 22% dos varejistas praticarão prazos superiores a estes. Apenas 4% financiarão em mais de 24 vezes.

            No cheque pré-datado, 21% dos varejistas de todo o país vão parcelar em uma única vez; 12% em duas vezes; 34% em três vezes; 10% em quatro vezes; 8% em cinco vezes; 8% em seis vezes e 7% em prazos superiores.

            No Natal 2009, os meios de pagamento utilizados à vista foram: 41% dinheiro; 22% cartão de crédito; 18% cartão de débito; 17% cheque e 2% cartão da própria loja. Nas vendas a prazo: 41% cartão de crédito parcelado; 33% cheque pré-datado; 18% financiamento ou crediário; 5% cartão de débito parcelado e 3% cartão da própria loja parcelado.


Análise

            A pesquisa mostra otimismo recorde dos empresários sobre o faturamento do varejo neste Natal, em relação a igual data de 2009.  A atividade econômica aquecida deve garantir este desempenho do varejo no Natal 2010.

O Nordeste, a exemplo do que aconteceu em todas as datas especiais do varejo em 2010, é a região com maior parcela de empresários otimistas, coerente com o crescimento da economia e da renda local.

Nos presentes oferecidos, chama a atenção para este Natal o aumento da preferência por roupas, sapatos e acessórios, eletrônicos e brinquedos na comparação com o Natal do ano passado. Os dados sugerem que os consumidores mais endividados decidirão por compra de roupas, sapatos, acessórios e brinquedos, que possuem várias opções de preços. Já os que têm espaço na renda para outro parcelamento, comprarão eletrônicos.

O gasto médio por presente, para a maior parcela dos varejistas (67%), estará na faixa entre R$ 50 a R$ 100. Se este intervalo for ampliado para até R$ 200, estarão compreendidas as respostas de 85% dos varejistas. Os valores são considerados razoáveis para o rendimento do brasileiro.

            Na composição das vendas, nota-se que as a prazo aumentarão 1% e as à vista cairão na mesma razão neste Natal ante igual data de 2009.

            No que se refere aos meios de pagamento, o maior crescimento é o dos cartões de crédito nas modalidades à vista e a prazo, considerando o Natal 2010/2009.
 
            Quanto aos prazos de parcelamento, o cartão de crédito e o financiamento/crediário apresentam maior frequência de respostas entre 2 e 6 prestações. Já nos cheques pré-datado é entre 1 e 4 parcelas.

            Para concluir, antes mesmo das novas medidas de controle da inflação, para redução no ritmo da atividade econômica e da expansão do crédito e inadimplência, os empresários do varejo já estavam diminuindo os prazos de pagamentos, em decorrência do aumento do endividamento. O encarecimento esperado para o crédito não deve afetar as decisões de compra, sobretudo para produtos de menor valor agregado.

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