Amostra Grátis 480 x 60 - www.vendamais.com.br

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Inadimplência das Empresas

Inadimplência das empresas sobe 19% em 2011 e é a maior em dois anos, revela Serasa Experian
30/01/2012


Elevação dos juros, da inadimplência do consumidor e da inflação dificultaram os negócios


Depois de registrar queda de 3,7% em 2010, a inadimplência das empresas cresceu 19% em 2011, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Apesar da elevação, o índice ficou abaixo dos 25,1% de 2009, o ano da crise econômica internacional.


Na relação de dezembro de 2011 sobre igual mês de 2010, por sua vez, a elevação verificada foi de 23,7%. Já na comparação de dezembro ante novembro último, houve uma queda de 4,1% na inadimplência dos negócios.


Segundo os economistas da Serasa Experian, em 2011 as empresas passaram por vários fatores que afetaram seu fluxo de caixa e seu desempenho, resultando em aumento de inadimplência. Os fatores apontados pelos economistas são o aumento da inflação, que pressionou os custos dos negócios; os juros elevados, que tornaram o capital de giro mais caro; a queda da atividade econômica no segundo semestre, dificultando as vendas e ampliando os estoques; e o aumento da inadimplência do consumidor, que elevou o risco de crédito e definiu perdas financeiras.


A queda de 4,1% em dezembro ante novembro pode ser um sinal de que a inadimplência das empresas está perdendo fôlego.


Decomposição do indicador


Em 2011, a inadimplência nas dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) cresceu 28,3%, nas bancárias 23%, nos cheques sem fundos 12,8% e nos protestos 10,9%.


Valor médio das dívidas


Em 2011, as dívidas não bancárias tiveram um valor médio de R$ 744,01, o que representou um crescimento de 2,2% ante 2010.


As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram em 2011 um valor médio de R$ 5.169,91, resultando em 9,7% de alta na relação com 2010.


Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado em 2011 foi de R$ 1.803,04, com elevação de 9,1% sobre 2010.


Por fim, os cheques sem fundos tiveram, em 2011, um valor médio de R$ 2.089,50, representando um aumento de 1,7% quando comparado com 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário