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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Inadimplência do consumidor cresce 21,4% no primeiro trimestre, revela Serasa Experian

08/04/2011



O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor cresceu 21,4% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, ritmo ligeiramente superior ao verificado durante o quarto trimestre de 2010 (alta de 20,3% frente ao 4º trim. 2009). Com relação ao mês de março de 2010, a inadimplência em março/11 foi 14,4% maior.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a ampliação do endividamento do consumidor ao longo dos últimos dois anos e o crescimento da inflação neste início de 2011 estão gerando dificuldades para os consumidores honrarem seus compromissos assumidos, aumentando as ocorrências de inadimplemento. Vale ressaltar que a expansão anual de 21,4% ocorrida no 1º trimestre de 2011 deu-se sobre uma base deprimida de comparação dado que no 1º trimestre de 2010, em função da rápida saída do país da recessão e do crescimento acelerado do nível de emprego, a inadimplência do consumidor recuara 6,7% perante o 1º trimestre de 2009.

Na comparação com o mês imediatamente anterior (fev/11), março registrou crescimento de 3,5% da inadimplência dos consumidores, o primeiro avanço mensal deste ano de 2011. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento é decorrente de fatores sazonais, pois o terceiro mês do ano reflete maior pressão no orçamento familiar com o pagamento da última parcela do IPVA, material escolar, despesas de férias e carnaval.

Na decomposição do indicador, os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pelo crescimento do índice, com alta de 24,6% (contribuição de 2,9% no indicador final). As dívidas com os bancos (alta de 3,4%) e os títulos protestados (crescimento de 7,8%) também contribuíram para o aumento do indicador agregado com 1,6% e 0,1%, respectivamente. Já as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) não permitiram que o índice subisse ainda mais, apresentando recuo de 2,8% (contribuição negativa de 1,1%), veja tabela abaixo:
Valor médio das dívidas não bancárias continua em queda


No primeiro trimestre de 2011, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o valor médio das dívidas não bancárias teve queda de 16,5%. As dívidas realizadas com os bancos também apresentaram recuo de 7,3%. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram crescimento de 5,8% e 6,1%, respectivamente. Veja tabela abaixo:














O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. Considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.) em todo o país. Por levar em conta o inadimplemento das pessoas físicas nas mais diversas modalidades, e não apenas dentro do sistema financeiro, o índice da Serasa Experian consegue capturar movimentos cíclicos de inadimplência, que, muitas vezes, revelam ocorrências que vão se manifestar no sistema bancário dentro de 6 a 12 meses.

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