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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos – Junho de 2012

Cheques sem fundos atingem no primeiro semestre o maior patamar do período desde 2009, revela Serasa Experian

Roraima foi o estado com o maior volume de devoluções

São Paulo, 12 de julho de 2012 – Foram devolvidos, no primeiro semestre do ano, 2,07% de cheques em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Foi o maior volume de devoluções para o acumulado de janeiro a junho desde 2009, quando foram devolvidos 2,30% de cheques.

No mês de junho, por sua vez, foram devolvidos 2,02% de cheques, percentual menor que os 2,20% de devoluções verificadas em maio último, e maior que o percentual de 1,93% registrado em junho do ano anterior.

Para os economistas da Serasa Experian, o aumento dos cheques sem fundos no 1º semestre de 2012 mostra que o consumidor se endividou, ampliou seu comprometimento de renda e perdeu o controle também nas compras parceladas com cheques pré-datados. A evolução dos cheques sem fundos segue o comportamento da inadimplência total, que considera outras formas de parcelamento e financiamento.

Se for considerada a relação entre os cheques compensados no 1º semestre 2012 e em igual período de 2011 há uma queda de 10%, e nos cheques sem fundos de 3,6%. Ou seja, mesmo com a redução (10%) dos cheques compensados, os cheques sem fundos caíram bem menos (3,6%), prova de que os cheques estão perdendo qualidade.

*Confira abaixo tabela completa com os números de cheques sem fundos.
Nos estados e regiões


No primeiro semestre do ano, Roraima foi o estado com o maior volume de cheques sem fundos (15,00%). São Paulo, por sua vez, foi o que apresentou o menor percentual (1,54%). Entre as regiões, a Norte foi a que registrou o maior volume de devoluções, com 4,41%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,67%.

Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos de janeiro a junho de 2012, por estado e região:

INDICADOR SERASA EXPERIAN DE INADIMPLÊNCIA DO CONSUMIDOR – JUNHO/2012


Maior endividamento e descontrole do consumidor elevam a inadimplência em 19,1% no primeiro semestre, revela Serasa Experian


Crescimento de dívidas com bancos e não bancárias puxaram a


inadimplência no período


São Paulo, 11 de julho de 2012 – O crescente endividamento nos últimos três anos e o descontrole do consumidor ao assumir novas dívidas fizeram com que a inadimplência registrasse alta de 19,1% no primeiro semestre de 2012, em comparação com igual período do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Na relação anual – junho deste ano contra o mesmo mês do ano passado – a inadimplência do consumidor apresentou crescimento de 15,4%. Já na comparação mensal, junho contra maio deste ano, o índice teve queda de 0,5%.


Segundo os economistas da Serasa Experian, a renda do consumidor está comprometida, principalmente com dívidas caras (cheque especial e rotativo do cartão de crédito) e de alto valor (veículos e imobiliárias), o que leva a um descontrole no gerenciamento da situação. Levantamento da Serasa Experian aponta que, em média, cada inadimplente carrega quatro dívidas não honradas e 60% dos inadimplentes têm dívidas acima de 100% de sua renda.


Ainda de acordo com os economistas, é importante destacar que o patamar da inadimplência poderia ser superior, mas a evolução da renda e o desemprego baixo estão atenuando este cenário.


Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias e as com os bancos foram as principais responsáveis pela alta do indicador no primeiro semestre, com variação de 21,6% e 22,1%, respectivamente, e contribuição de 8,6 p.p. e 10,9 p.p., respectivamente. Os títulos protestados também cresceram 6,3%, com contribuição de 0,1 p.p. Já os cheques sem fundos apresentaram queda de 5,9%, com contribuição negativa de 0,6 p.p.


Confira na tabela abaixo:


Valor médio das dívidas com os bancos tem queda


O valor médio das dívidas com os bancos apresentou queda de 1,0% no primeiro semestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já as dívidas não bancárias, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 16,3%, 11,8% e 6,3%, respectivamente.

Veja a tabela abaixo: