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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Inadimplência atinge 60 milhões de brasileiros e bate recorde; 80% dos devedores ganham até dois salários mínimos

Inadimplência do Consumidor
13/04/2016

Estudo da Serasa Experian revela que em março chegou a 60 milhões o número de brasileiros inadimplentes, que totalizaram R$ 256 bilhões em dívidas em atraso e representam 41% da população com mais de 18 anos do país. É a maior marca já registrada pela Serasa Experian desde que iniciou a medição, em 2012, quando pela primeira vez a inadimplência atingiu 50,2 milhões de pessoas.
A pesquisa revela que no primeiro trimestre de 2016 mais de dois milhões de devedores entraram na lista por falta de pagamento. Em média, depois de 60 dias, com débitos em atraso, o consumidor é negativado nos birôs de crédito. O levantamento da Serasa Experian aponta que a cada trimestre cresce a quantidade de pessoas que se somam aos já negativados.
A pesquisa aponta ainda 77,2% dos inadimplentes ganham até dois salários mínimos: 40,0% dos 60 milhões de inadimplentes recebem entre um e dois salários mínimos e 37,2% vivem com menos de R$ 880,00. As classes com rendimentos mais baixos crescem mais do que as outras. Veja abaixo como estão distribuídos o total de inadimplentes a cada trimestre
 
Historicamente, a inadimplência tende a crescer mais no primeiro trimestre, pela concentração de despesas e gastos adicionais nessa época. Mas, neste levantamento, referente aos três primeiros meses de 2016, os números surpreenderam: em um trimestre, mais de dois milhões de novos nomes na lista de inadimplentes. Os mais afetados são as pessoas que praticamente vivem daquilo que recebem, não conseguem realizar nenhum tipo de reserva ou poupança financeira. E, quando perdem o emprego, quando são atingidas pela inflação, são as que mais sofrem com os problemas de inadimplência”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Brasil tem recorde de cheques sem fundos em 2015, aponta Serasa Experian

Cheques sem Fundos            
21/01/2016

Percentual de devoluções alcançou 2,25% do total de compensados entre janeiro e dezembro do ano passado e é o maior da série histórica, iniciada em 1991
 Em 2015 foram devolvidos, pela segunda vez por falta de fundos, 2,25% do total de cheques compensados em todo o país. É o que revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Este patamar de inadimplência com cheques em 2015 foi recorde histórico desde que a série foi criada, em 1991 (veja tabela abaixo).


Já na comparação mensal, dezembro/2015 teve um percentual menor de devoluções (2,42%) em relação a novembro/2015, quando 2,61% dos cheques foram devolvidos, marcando o mês com a maior porcentagem de devoluções de toda a série histórica. Já em relação a dezembro de 2014, quando o percentual foi de 1,94%, dezembro de 2015 ficou à frente. O percentual de devoluções em dezembro do ano passado (2,42%) também foi recorde para um mês de dezembro desde o início do levantamento, iniciado em 1991.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a escalada da inflação e das taxas de juros, aliadas ao aprofundamento da recessão econômica, foram os fatores que impulsionaram a inadimplência com cheques no ano passado

Confira abaixo tabela com os totais de cheques devolvidos e compensados:

cheques1

A série histórica deste indicador está disponível em

http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/cheques_devolvidos.htm