Estudo inédito feito pela Serasa Experian mostra o perfil dos brasileiros com maior propensão a sofrer tentativa de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. De acordo com a pesquisa, os homens com idade entre 25 e 59 anos, renda de até dois salários mínimos (classe D) e moradores da região Sudeste do país são o principal alvo dos fraudadores.
Sexo
Do total de alertas de tentativas de fraude emitidos pela Serasa Experian no período do estudo, 68% foram voltadas para pessoas do sexo masculino, enquanto 32% tiveram como foco as mulheres, como mostra o gráfico abaixo.
M 32%
H 68%
A região Centro Oeste foi a que apresentou o maior índice de ataques voltados a homens: 71,4% do total, Seguida pelo Norte (70,9%), Sul (69,2%), Sudeste (68%) e Nordeste (66,6%). Veja, ao lado, a distribuição regional completa por sexo:
- Norte29,1%
- Nordeste33,4%
- Centro Oeste28,6%
- Sudeste32,0%
- Sul30,8%
- Norte70,9%
- Nordeste66,6%
- Centro Oeste71,4%
- Sudeste68,0%
- Sul69,2%
Distribuição geográfica
Entre as regiões do Brasil, o Sudeste aparece como principal alvo, com 48,1%
do total de tentativas de fraude, seguido por Sul (19,2%) e Nordeste (16%).
Renda
O levantamento mostrou, também, que 35,1% das tentativas de fraude
tiveram como alvo indivíduos da classe D, seguidos pela classe C
(de dois a cinco salários mínimos), com 21%, e a classe A,
com renda acima de 10 salários mínimos, que sofreu 18,1% do total,
e classe B, de cinco a 10 salários mínimos, com 16,9%. A classe E
é a menos atingida (9%). Veja:
Com exceção da classe E, que tem renda de até um salário mínimo,
todas as classes têm predomínio de homens, com destaque para a classe A,
na qual 75,2% dos que sofreram tentativa de ataque são do sexo masculino
e 24,8% são do sexo feminino. O gráfico abaixo detalha a relação entre renda
e sexo:
Faixa Etária
A faixa entre 25 e 59 anos representou mais da metade dos registros, seguida pelas pessoas com 60 anos ou mais (idosos), que sofreram 36,5% das tentativas de fraude na divisão por idade, como mostra o gráfico abaixo:
A divisão entre homens e mulheres por faixa etária entre as vítimas de tentativas de fraude pode ser vista nos gráficos seguintes, que mostram a predominância do sexo masculino. Entre as pessoas com mais de 60 anos, os homens representam 70,4% do total:
Principais tentativas de golpe
É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros
na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso,
os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço
e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas
em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito
e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador
da Serasa Experian estão:
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Emissão de cartões de crédito
o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada,
deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
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Compra de celulares com documentos falsos ou roubados. |
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Abertura de conta
o golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
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Compra de automóveis
o golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
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Abertura de empresas
dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
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Financiamento de eletrônicos (Varejo)
o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.
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