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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Inadimplência das Empresas - Outubro 2014

Inadimplência das empresas tem alta de 13,4% em setembro, revela indicador da Serasa Experian

28/10/2014

Índice acumulado do ano também cresceu

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas registrou crescimento de 13,4% em setembro de 2014, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É a maior alta nesta comparação desde outubro de 2012 (variação interanual), quando o índice apresentou alta de 13,8%. No acumulado de janeiro a setembro de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o indicador também subiu 7,4%. Já em setembro deste ano, na comparação com agosto, houve queda de 0,5%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade econômica, prejudicando a geração de caixa das empresas, e a elevação dos custos, tanto financeiros (juros na ponta dos empréstimos em patamares mais elevados) quanto operacionais (aumentos dos salários acima dos ganhos de produtividade na maioria setores econômicos) têm favorecido a elevação da inadimplência por parte das empresa, não somente neste mês de setembro como ao longo de todo o ano de 2014.

Os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela queda do indicador em setembro, com variação negativa de 11,9% e contribuição negativa de 1,9 p.p. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) também tiveram ligeiro declínio de 0,2% e contribuição negativa de 0,1%. A inadimplência com os bancos não contribuiu para o resultado do índice no mês. Já os títulos protestados registraram alta de 6,8% e contribuíram para que o indicador não caísse ainda mais em setembro de 2014. Veja os dados completos na tabela abaixo:  

Valor médio dos cheques sem fundos tem queda


O valor médio dos cheques sem fundos caiu 6,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas com os bancos também apresentou declínio de 2,7%. Já o valor dos títulos protestados e das dívidas não bancárias registrou alta de 9,8% e 7,3%, respectivamente. Confira mais informações na tabela abaixo: