Notícias
23/10/2013
A
cada 14,8 segundos, em média, um consumidor é vítima de tentativa de fraude no
Brasil. Falsas petições virtuais têm atraído milhares de consumidores
Entre janeiro e setembro desse ano, ocorreu 1,58 milhão de
tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais
são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou
mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos, de acordo com o Indicador Serasa Experian de
Tentativas de Fraudes – Consumidor. Isso
representa uma tentativa de fraude a cada 14,8 segundos no Brasil.
“Os golpistas estão criando novas ações para capturar os dados
do consumidor. Após o roubo dos dados, o criminoso usa a identidade de uma
vitima ou cria uma nova identidade. O aumento das tentativas de fraude,
revelada pelo indicador, está diretamente relacionada com a reinvenção dessa
indústria do golpe”, diz a especialista em segurança da informação da Serasa
Experian, Denise Menoncello. Ainda segundo a executiva, o roubo de informação via
internet, e-mails, falsas petições virtuais e celulares é o preferido dos
golpistas. “O consumidor deve redobrar os cuidados, principalmente com
promoções, prêmios falsos, falsos abaixo-assinados, que pedem um monte de
informações aos cidadãos, e ligações estranhas de pessoas que se passam por
gerente do banco oferendo condições especiais de empréstimo”.
Entre janeiro e setembro de 2012, houve 1,56 milhão de registros
e, no mesmo período em 2011, 1,47 milhão. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor mostra ainda que, nos primeiros nove
meses de 2013, lideraram os registros os setores de telefonia e serviço. Entre
janeiro e setembro, houve 663.589 casos de tentativas de fraude envolvendo o
setor de telefonia, correspondendo a 42% das ocorrências. No mesmo período em
2012, esse índice havia sido de 33% e, entre janeiro e setembro de 2011, de
25%.
Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias,
seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) –
teve 486.499 registros, equivalente a 31% do total. No mesmo período no ano
passado, este era o setor que mais sofria tentativas de fraudes, respondendo
por 36% das ocorrências no acumulado de janeiro a setembro de 2012 e 33% no
mesmo período de 2011.
O setor bancário é o terceiro do ranking de registros no período
de janeiro a setembro de 2013, com 296.674 tentativas de fraude, 19% do total.
No mesmo período de 2012, o setor respondeu por 18% dos casos, indicando queda
em relação aos 27% registrados nos primeiros nove meses de 2011, por conta da
retração na procura por crédito e um crescimento em telefonia e serviços. A
popularização da internet e das mídias sociais é apontada como um fator
impulsionador desse tipo de ação criminosa.
O ranking de tentativas de fraude dos nove primeiros meses de
2013 é composto ainda por varejo (7%) e demais (2%).
Nem os mortos estão livres das fraudes
Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às
fraudes os consumidores que tiveram seus documentos roubados. Com apenas uma
carteira de identidade ou um CPF nas mãos de golpistas, dobra a probabilidade
de ser vítima de uma fraude – às vezes, os criminosos chegam a combinar dados,
montando uma “nova” identidade com dados de filiação de uma pessoa e data de
nascimento de outra. Mas até pessoas que já morreram são vítimas de fraude:
criminosos usam os dados pessoais de falecidos, como nome e CPF, para adquirir
bens, serviços e linhas de crédito, deixando prejuízos para os comerciantes e
dor de cabeça e sofrimento para as famílias.
Também é comum as pessoas fornecerem seus dados pessoais em
cadastros na Internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além
disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e
comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em
bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer
empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador
da Serasa Experian estão:
1.
Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um
cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta”
para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.
2.
Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem
eletrônico (TV, aparelho de som, celular etc.) usando uma identificação falsa
ou roubada, deixando a conta para a vítima.
3.
Compra de celulares com documentos falsos ou
roubados.
4.
Abertura de conta: golpista abre conta em um
banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a
vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques,
empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos
bancos e ao comércio.
5.
Compra de automóveis:
golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando
a “conta” para a vítima.
6.
Abertura de empresas: dados
roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de
‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.
A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas,
auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor
decisão em qualquer etapa de negócio, desde a prospecção até a recuperação.
Precaução
A pesquisa revela a importância de o consumidor adotar
cuidados simples em seu dia a dia, como:
· -Não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas;
· -Não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de
documentos pelo por telefone, tomando cuidado com promoções ou pesquisas;
· -Não perder de vista seus documentos de identificação quando
solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer
negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros
estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a
desculpa de efetuar o pagamento.
· -Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na
hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos.
·
Não informar os números dos seus documentos quando preencher
cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas;
· -Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança; cuidado
com sites que anunciam oferta de emprego ou promoções. Fique atento às dicas de
segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança;
· -Cuidado com dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os
golpistas a se passar por você, usando informações pessoais, como por exemplo,
signo, modelo de carro, time por que torce, nome do cachorro etc.;
· -Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os
riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;
· -Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando
computadores portáteis conectados em redes públicas de Internet.
Quando for vítima de roubo, perda ou extravio de documentos, a
primeira medida é cadastrar a ocorrência gratuitamente na base de dados da
Serasa Experian, no link www.serasaconsumidor.com.br.
Esta informação estará disponível na mesma hora para o mercado. Depois, o
consumidor deve fazer um boletim de ocorrência. Assim, a cada consulta, o concedente
de crédito será alertado de que se trata de documentos roubados, evitando que
transações sejam realizadas.
O consumidor pode, ainda, consultar gratuitamente o seu CPF em
uma das agências da Serasa Experian em todo o país. Os endereços estão no site www.serasaconsumidor.com.br.
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DE CRÉDITO
Depto. Comercial
Rua Veriano Pereira, 63 - cj 91 - Saúde
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Tel:(11)5584-0801 Fax:(11)5078-8529
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