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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos - Março de 2013


Sazonalidade e inflação puxam a maior alta de cheques devolvidos desde maio de 2009, revela Serasa Experian

Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques sem fundos (13%).
Entre as regiões, a Norte foi a que apresentou o maior índice. Veja abaixo tabelas, gráficos com a evolução do percentual e as comparações mensais do número de cheques devolvidos por região e Estado

São Paulo, 22 de abril de 2013 – Foram devolvidos, em março, 2,36% de cheques em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques sem Fundos. Foi o maior percentual verificado desde maio de 2009, quando houve 2,52% de devoluções. Em fevereiro deste ano, o percentual de cheques devolvidos foi de 1,90%. No acumulado do trimestre, por sua vez, houve 2,09% de devoluções de cheques, valor acima dos 2,04% registrados em igual período do ano anterior.

Para os economistas da Serasa Experian, março carrega sazonalidade no aumento dos cheques sem fundos, em decorrência da última parcela do IPVA e do parcelamento das despesas escolares. Este ano, o indicador também foi impactado pela maior inflação nos alimentos, que reduz o poder aquisitivo dos salários. Além disso, as classes mais baixas de renda, que sofrem com a inflação, usam mais intensamente este meio de pagamento. Isso pode ser verificado nas elevações dos cheques sem fundos nas regiões Norte e Nordeste do país.

Confira abaixo tabela com os totais de cheques devolvidos e compensados:



Nos Estados e regiões


Nos três primeiros meses de 2013, Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques sem fundos (13%). Na outra ponta do ranking está São Paulo, com 1,50%. Entre as regiões, a Norte foi a que apresentou o maior percentual de devolução de cheques (4,42%), enquanto a região Sudeste foi a que teve o menor índice, com 1,64%.

Confira abaixo o ranking e a evolução do percentual de cheques devolvidos por região e Estado.



Em todo o país, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,36% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,90% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no país havia sido de 2,19% do total de cheques compensados.

Na Região Norte, a devolução de cheques em março/13 foi de 5,00% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,05% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Norte havia sido de 4,66% do total de cheques compensados.
       
No Acre, a devolução de cheques em março/13 foi de 13,32% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 7,71% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Acre havia sido de 15,11% do total de cheques compensados.



 

No Amazonas, a devolução de cheques em março/13 foi de 1,73% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,46% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amazonas havia sido de 1,89% do total de cheques compensados.




No Amapá, a devolução de cheques em março/13 foi de 9,10% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,50% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Amapá havia sido de 8,60% do total de cheques compensados.


No Pará, a devolução de cheques em março/13 foi de 5,40% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,53% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Pará havia sido de 4,70% do total de cheques compensados.


Em Rondônia, a devolução de cheques em março/13 foi de 6,32% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,78% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Rondônia havia sido de 5,94% do total de cheques compensados.



 

Em Roraima, a devolução de cheques em março/13 foi de 12,93% do total de cheques compensados, menor que a devolução de 16,33% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Roraima havia sido de 17,56% do total de cheques compensados.




No Tocantins, a devolução de cheques em março/13 foi de 6,13% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,14% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Tocantins havia sido de 5,71% do total de cheques compensados.


   
Na Região Nordeste, a devolução de cheques em março/13 foi de 4,73% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,63% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Nordeste havia sido de 3,70% do total de cheques compensados.




Em Alagoas, a devolução de cheques em março/13 foi de 7,36% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 5,97% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Alagoas havia sido de 5,52% do total de cheques compensados.





Na Bahia, a devolução de cheques em março/13 foi de 4,19% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,18% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Bahia havia sido de 3,18% do total de cheques compensados.




No Ceará, a devolução de cheques em março/13 foi de 4,39% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 3,21% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Ceará havia sido de 3,52% do total de cheques compensados.




No Maranhão, a devolução de cheques em março/13 foi de 9,02% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,85% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Maranhão havia sido de 7,23% do total de cheques compensados.

 

Na Paraíba, a devolução de cheques em março/13 foi de 7,25% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 6,61% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Paraíba havia sido de 6,45% do total de cheques compensados.




Em Pernambuco, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,85% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,22% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Pernambuco havia sido de 2,15% do total de cheques compensados.





No Piauí, a devolução de cheques em março/13 foi de 11,07% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 7,38% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Piauí havia sido de 7,56% do total de cheques compensados.




No Rio Grande do Norte, a devolução de cheques em março/13 foi de 6,96% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,87% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Norte havia sido de 5,47% do total de cheques compensados.





Em Sergipe, a devolução de cheques em março/13 foi de 10,00% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 8,36% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Sergipe havia sido de 8,36% do total de cheques compensados.




Na Região Sudeste, a devolução de cheques em março/13 foi de 1,84% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,48% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sudeste havia sido de 1,75% do total de cheques compensados.





No Espírito Santo, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,66% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,05% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Espírito Santo havia sido de 2,17% do total de cheques compensados.





Em Minas Gerais, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,26% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,78% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Minas Gerais havia sido de 2,04% do total de cheques compensados.




 
No Rio de Janeiro, a devolução de cheques em março/13 foi de 1,79% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,45% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio de Janeiro havia sido de 1,78% do total de cheques compensados.





Em São Paulo, a devolução de cheques em março/13 foi de 1,66% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,36% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em São Paulo havia sido de 1,63% do total de cheques compensados.





Na Região Sul, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,30% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,91% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Sul havia sido de 2,13% do total de cheques compensados.




No Paraná, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,37% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,93% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Paraná havia sido de 1,98% do total de cheques compensados.




No Rio Grande do Sul, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,33% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,06% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Rio Grande do Sul havia sido de 2,45% do total de cheques compensados.




 
Em Santa Catarina, a devolução de cheques em março/13 foi de 2,19% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,71% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Santa Catarina havia sido de 1,95% do total de cheques compensados.




Na Região Centro-Oeste, a devolução de cheques em março/13 foi de 3,34% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,71% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos na Região Centro-Oeste havia sido de 2,99% do total de cheques compensados.





No Distrito Federal, a devolução de cheques em março/13 foi de 3,74% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,98% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Distrito Federal havia sido de 3,40% do total de cheques compensados.




Em Goiás, a devolução de cheques em março/13 foi de 3,49% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 2,74% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos em Goiás havia sido de 2,74% do total de cheques compensados.





No Mato Grosso do Sul, a devolução de cheques em março/13 foi de 1,84% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 1,55% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso do Sul havia sido de 1,99% do total de cheques compensados.





No Mato Grosso, a devolução de cheques em março/13 foi de 5,20% do total de cheques compensados, maior que a devolução de 4,47% registrada em fevereiro/13. Em março/12 a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no Mato Grosso havia sido de 5,20% do total de cheques compensados.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Inadimplência do consumidor tem 1ª alta mensal do ano em março





Crescimento foi de 3,6% em março sobre fevereiro, diz Serasa.

Na comparação com março de 2012, houve alta de 8,7%.


A inadimplência do consumidor cresceu 3,6% em março na comparação com fevereiro, na primeira alta mensal de 2013, informou nesta segunda-feira (15) a empresa de análise de crédito Serasa Experian.

Na comparação com março de 2012, houve alta de 8,7% e no primeiro trimestre, crescimento de 10,5% na inadimplência, segundo a empresa, diz a Reuters. A alta de 10,5% verificada no 1º trimestre de 2013, ainda que expressiva, é a menor para o período desde 2011, diz a Serasa Em fevereiro, a relação anual havia registrado alta de 10,1% no período, destaca a Serasa.

"A evolução da inadimplência do consumidor nas dívidas não bancárias e cheques devolvidos por falta de fundos contribuíram para a alta do indicador", avaliam os economistas da Serasa, em nota. "A sazonalidade também influenciou no crescimento do índice em março por um ser um período crítico para as finanças domésticas, como o pagamento do IPVA e as despesas escolares, além de considerar o impacto da inflação, que reduz o poder aquisitivo da renda do trabalhador", completam.

Todas as modalidades da inadimplência do consumidor apresentaram alta em março de 2013, diz a Serasa.



Os cheques sem fundos tiveram o maior crescimento de 26,4%, com contribuição de 2,1 pontos percentuais. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) cresceram 2,5% e contribuíram com 1,2 ponto percentual. As dívidas com os bancos e os títulos protestados tiveram alta de 0,2% e 17,8% e contribuição de 0,1 ponto e 0,2 ponto, respectivamente.

Valores

O valor médio da inadimplência não bancária apresentou queda de 14,6% no primeiro trimestre de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 345,37.



Os títulos protestados, as dívidas com os bancos e os cheques sem fundos tiveram alta de 1,9% (para R$ 1.356,60), 3,3% (para R$ 1.329,17) e 10,1% (para R$ 1.573,29), respectivamente.

terça-feira, 9 de abril de 2013

CHEQUE ADULTERADO - Banco deve indenizar cliente vítima de golpe, diz STJ




O banco é obrigado a ressarcir o cliente que teve cheques adulterados, mesmo quando há técnicas sofisticadas de falsificação. Esse foi o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, ao decidir que uma instituição bancária deverá indenizar um correntista, vítima de golpe, por danos morais e materiais. Para o ministro Luís Felipe Salomão, as fraudes bancárias constituem risco à própria atividade empresarial e, por isso, a responsabilidade do banco é objetiva.

O cliente emitiu cheque no valor de R$ 24, mas o banco pagou o título adulterado para R$ 2.004. Em primeira instância, o juiz não reconheceu a responsabilidade do banco, por se tratar de culpa exclusiva de terceiro, o próprio fraudador. Segundo ele, também não haveria responsabilidade do laboratório que recebeu o cheque e o repassou licitamente a terceiro.

O ministro Luis Felipe Salomão, porém, divergiu desse entendimento. De acordo com o relator, as falsificações bancárias que provocam danos aos correntistas constituem risco da própria atividade empresarial.

No caso específico, o cliente teve que solicitar adiantamento de férias para quitar a dívida junto ao banco. Conforme o relator, isso teria causado abalo sério em suas finanças, não podendo ser o fato considerado apenas um aborrecimento financeiro. Além da devolução com correção dos valores descontados, o banco deverá pagar ao cliente R$ 25 mil pelos danos morais suportados. Os demais ministros da 4ª Turma seguiram o voto do relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do

STJ.


Revista Consultor Jurídico, 8 de abril de 2013