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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia das Crianças puxa alta nos cheques sem fundos, revela Serasa Experian

Cheques sem Fundos
22/11/2011

Em outubro, foi devolvido 1,92% de cheques em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. O percentual foi maior que o 1,82% de devolução registrado em setembro último, e que o 1,56% verificado em outubro de 2010.

Segundo os economistas da Serasa Experian, os cheques devolvidos por falta de fundos aumentaram em outubro ante setembro em razão do Dia das Crianças. As promoções com cheques pré-datados visaram à primeira parcela do 13º salário, como forma de facilitar as compras. Contudo, a devolução de cheques por falta de fundos em outubro (1,92%) ficou distante do recorde de 2011, registrado em março (2,13%).

O levantamento também apontou elevação nos cheques sem fundos na comparação entre os acumulados, em razão da evolução do endividamento do consumidor neste ano. De janeiro a outubro de 2011 houve 1,92% de devolução, contra 1,78% no mesmo período de 2010.

*Confira abaixo tabela completa com os totais dos cheques devolvidos e compensados.



Nos estados e regiões

De janeiro a outubro, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (12,15%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,44%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos dez primeiros meses de 2011, com 4,09%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,55%.

Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos de janeiro a
 outubro de 2011, por estado e região

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

HÁ DOIS ANOS: Comercio prefere receber em cheque em vez de cartão

 
O cheque voltou. Cadente há anos, o uso desse meio de pagamento passa a ser incentivado pelo comércio paulista, como forma de fugir das altas taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito. A Folha apurou que o uso de cheques cresceu no setor de vestuário, nas lojas de shoppings e nos postos de gasolina.

Trata-se de um cálculo. Enquanto a inadimplência final na venda com cheque está ao redor de 2,5% sobre a receita, os lojistas são obrigados a pagar 5% de taxa às administradoras de cartões. De cada R$ 100 vendidos com cheque, o lojista recebe R$ 97,50. Nas vendas com cartão, o lojista fica com R$ 95.

"O uso do cheque cresce porque o lojista, principalmente o de pequeno porte, está com dificuldade maior para obter capital de giro e faz contas", diz Marcel Solimeo, economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Isso não significa, segundo ele, que as lojas pararam ou vão deixar de aceitar cartão de crédito. "Só que estão concedendo maiores descontos e prazos mais longos no pagamento com cheque", afirma.

Levantamento do Banco Central (BC) mostra que, em maio, 8,3% do valor total de cheques trocados no país, de R$ 6,66 bilhões, foi devolvido. Mas os lojistas conseguem depois recuperar parte do valor desses cheques devolvidos. Ao final, a perda na venda com cheque é menor, de 2,5% em algumas regiões, como em São Paulo.

Ofensiva

O estímulo ao uso do cheque pelos lojistas ocorre num momento em que o governo planeja mudar a legislação brasileira que regula o mercado de cartões, de crédito e de débito, dominado por duas empresas: a VisaNet, que detém a exclusividade para credenciar a bandeira Visa, e a Redecard, que tem a licença MasterCard.

O uso do cheque, segundo lojistas, deve ser ainda mais estimulado agora que o Senado aprovou a liberação de preços diferenciados nas compras pagas com cartão e as com dinheiro ou cheque. Se aprovada pela Câmara, a medida permitirá que os lojistas deem descontos para os consumidores que pagam com cheque ou dinheiro.

A diferenciação de preços com base no meio de pagamento é hoje proibida por uma portaria do Ministério da Fazenda. Mas não a concessão de prazos diferenciados, hoje permitida.

Outra medida prevista pelo governo é exigir que as empresas de cartões unifiquem os sistemas dos terminais que capturam as compras. Dessa forma, os lojistas poderão alugar um único terminal para todas as bandeiras, reduzindo custos.

Incentivos

O incentivo ao pagamento com cheque é feito na hora em que o consumidor chega ao caixa. Há casos de lojas que, dependendo do valor, dão prazo de até quatro meses para quem opta por essa modalidade. A Erva Doce, loja de roupas femininas, parcela em até quatro vezes o pagamento com cheque e, com cartão, em até três vezes.

Marcelo Mattoso Azeredo, dono de loja no Bom Retiro e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do bairro, afirma que o cartão é a segunda opção dada ao consumidor, devido às altas taxas cobradas pelas empresas de cartão.

"A perda na venda com cheque nas minhas lojas é de da ordem de 2%. A taxa de administração das empresas de cartão é de 3,5% a 5%, fora o aluguel das máquinas, que varia de R$ 70 a R$ 90 por mês por equipamento", afirma. O uso do cheque, que, segundo ele, antes era restrito a alguns estabelecimentos, passou a ser generalizado nas 1.200 lojas da região.

 O pagamento com cheque representa 70% da venda da Birô, loja de bolsas e cintos localizada no Bairro do Bom Retiro, segundo Nivaldo Cid Ferraz, sócio-proprietário da loja.

"A perda no pagamento com cheque na minha loja é da ordem de 0,5% sobre a venda. Por isso, damos hoje preferência a essa forma de pagamento, apesar de aceitarmos cartões."

Em época de liquidação, as lojas, tradicionalmente, dão preferência ao pagamento com dinheiro ou cheque, segundo Nabil Sahyoun, presidente da Alshop, associação que reúne os lojistas de shoppings.

Afirma o presidente da entidade: "Quem aceita cheque corre riscos, não há dúvida. Só que, dependendo da época e do custo da operação com cartão, o risco compensa, como o que está ocorrendo neste momento."

   Segundo ele, o custo com taxas pagas às empresas de cartões hoje varia de 2% a 5%, nas lojas de shoppings -percentual maior do que a perda verificada nas vendas com cheque.

"A tendência agora é crescer ainda mais o uso do cheque como forma de pagamento à medida que mais lojas entram em liquidação", afirma o presidente da associação de shoppings.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo

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