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segunda-feira, 28 de março de 2011

Inadimplência das empresas registra a segunda queda consecutiva, aponta Serasa Experian

28/03/2011


Em fevereiro de 2011, a inadimplência das empresas apresentou a segunda queda consecutiva na avaliação mensal, com recuo de 1,4% na comparação com janeiro de 2011, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência das empresas segue em queda, por conta da atividade econômica ainda aquecida em alguns segmentos e pela maior oferta de crédito para capital de giro e investimentos. Entretanto, na comparação 1º bimestre 2011/2010, há um aumento na inadimplência de 2,7%, efeito da maior quantidade de dias úteis no primeiro bimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano passado.

Decomposição

Na decomposição do indicador, considerando-se a variação de fevereiro 2011 frente a janeiro 2011, nota-se que, nesse período, os cheques devolvidos por falta de fundos avançaram 3,5%, dando uma contribuição de 1,2% para a alta do indicador. No mesmo sentido, os bancos registraram um acréscimo de 2,2% na inadimplência mensal, resultando em uma contribuição para a alta do indicador de 0,6%. Do lado oposto, estiveram os protestos, com queda de 7,9% na variação mensal, dando uma contribuição negativa de 3,2%. 

DECOMPOSIÇÃO

 
                        Bancos          Protestos       Cheques sem fundos          TOTAL

Variação            2,2%            -7,9%                         3,5%                     -1,4%

Peso                  25,4%           40,0%                       34,6%                    100,0%

Contribuição       0,6%            -3,2%                         1,2%                     -1,4%

Análise por porte

Na variação mensal, as micro e pequenas empresas tiveram a menor queda na inadimplência, com variação negativa de 1%, seguidas das grandes empresas, com decréscimo de 6%, e médias empresas, com queda de 6,5%.

Já na variação anual, todos os portes apresentaram alta. As micro e pequenas tiveram avanço de 7,9%, as médias de 8,5%, e as grandes de 18,9%.

Valor médio das dívidas

No primeiro bimestre de 2011, as dívidas com bancos tiveram um valor médio de R$ 5.134,90, o que representou um aumento de 8,2% sobre o mesmo período do ano anterior.

Os títulos protestados, por sua vez, registraram no primeiro bimestre do ano um valor médio de R$ 1.674,60, resultando em 8,3% de crescimento ante o acumulado de janeiro e fevereiro de 2010.

Por fim, os cheques sem fundos registraram, no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2011, um valor médio de R$ 2.009,59, com elevação de 2,5%, na comparação com o primeiro bimestre do ano passado.

Cheques sem fundos cresceram em fevereiro, aponta Serasa Experian

Cheques sem Fundos

Cheques sem fundos cresceram em fevereiro, aponta Serasa Experian

21/03/2011
Em fevereiro de 2011, foram devolvidos 1,83% de cheques por insuficiência de fundos, em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos, aumento de 0,13 ponto percentual em relação ao mês anterior, que registrou 1,70%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, os cheques sem fundos voltaram a subir em fevereiro 2010, na comparação com janeiro, por conta do maior comprometimento de renda do consumidor com dívidas. Neste período, as compras parceladas no Natal, os gastos nas férias e as despesas típicas de início de ano (IPTU, IPVA e despesas escolares) pressionam o orçamento familiar e abrem espaço para os cheques sem fundos.

Além disso, a política monetária voltada para o controle da inflação, via elevação dos juros, tem impactado as finanças daqueles consumidores mais endividados, que se financiam com dívidas mais caras, a exemplo do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, deixando menos recursos disponíveis para o pagamento de outros compromissos.

*Confira abaixo tabela completa com o total de cheques devolvidos e compensados:
A perspectiva é de que os cheques sem fundos possam aumentar nos meses de março e maio, quando historicamente ocorrem picos sazonais. Para o 2º semestre, o indicador estará sujeito à intensidade do aperto monetário e seu sucesso em reduzir a inflação, juntamente com a evolução do endividamento do consumidor.

Nos estados e regiões

No primeiro bimestre de 2011, Roraima foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,06%). São Paulo, por sua vez, foi o estado com menor percentual (1,37%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques no segundo mês do ano, com 3,79%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,46%.

Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos no primeiro bimestre de 2011, por Estado.


ESTADOS/REGIÕES
JAN-FEV/11
1
Roraima
10,06%
2
Maranhão
8,70%
3
Acre
6,83%
4
Amapá
6,39%
5
Sergipe
5,62%
6
Tocantins
5,62%
7
Piauí
5,47%
8
Rio Grande do Norte
4,22%
9
Alagoas
3,86%
10
Pará
3,67%
11
Mato Grosso
3,62%
12
Paraíba
3,50%
13
Amazonas
3,23%
14
Distrito Federal
2,64%
15
Ceará
2,57%
16
Rondônia
2,55%
17
Bahia
2,51%
18
Goiás
2,03%
19
Pernambuco
1,89%
20
Espírito Santo
1,89%
21
Rio Grande do Sul
1,87%
Brasil
1,76%
22
Minas Gerais
1,66%
23
Mato Grosso do Sul
1,63%
24
Santa Catarina
1,56%
25
Paraná
1,51%
26
Rio de Janeiro
1,47%
27
São Paulo
1,37%
1
REGIÃO NORTE
3,79%
2
REGIÃO NORDESTE
2,94%
3
REGIÃO CENTRO-OESTE
2,29%
4
REGIÃO SUL
1,65%
5
REGIÃO SUDESTE
1,46%


quinta-feira, 17 de março de 2011

DICAS SEBRAE Como elaborar um plano de cadastro, crédito e cobrança

Como elaborar um plano de cadastro, crédito e cobrança

Fonte: SEBRAE/MG
Autor: SEBRAE/NA

Este manual foi produzido com o intuito de dar uma visão ampla e prática das ferramentas de gestão existentes, contribuindo para o aprimoramento da gestão dos pequenos empreendimentos, sem contudo esgotar os temas abordados. Os empreendedores e empresários poderão, a partir da leitura destes manuais, implantar as ferramentas de gestão apresentadas, sem maiores dificuldades.

Idioma: Portugues
Formato: PDF
Tamanho: 7109687

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http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/6791375CF782DC23832573D90041DBD9/$File/NT0003748E.pdf

Inadimplência das empresas deve subir com aperto no crédito e menor crescimento econômico, diz Serasa Experian

Perspectiva da Inadimplência
16/03/2011
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas cresceu 0,3% em janeiro de 2011, atingindo o patamar de 86,1. Foi a primeira alta mensal do indicador após vinte meses consecutivos de quedas. Como o indicador possui a propriedade de antever, num horizonte médio de seis meses, as oscilações cíclicas da inadimplência, o resultado do indicador sinaliza que a inadimplência das empresas deverá sofrer ligeiras elevações com o menor ritmo de crescimento da economia e com as condições de crédito menos favoráveis em 2011.
Os juros mais elevados e os prazos menos elásticos exercerão pressões sobre o custo financeiro das empresas, num contexto de menor expansão da geração de caixa das empresas. Tal combinação favorece o surgimento de repiques, ainda que modestos, dos níveis de inadimplemento das empresas, ponderam os economistas da Serasa Experian.
Consumidores
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor cresceu 2,1% em janeiro de 2011, o sexto avanço mensal consecutivo, atingindo o nível de 95,4. Esta seqüência de elevações mensais sinaliza que a inadimplência do consumidor deverá reverter, ainda neste primeiro semestre de 2011, o longo movimento de queda da inadimplência do consumidor iniciado em meados de 2009.
As recentes medidas de aperto das condições de crédito anunciadas pelo Banco Central e o atual ciclo de elevação da taxa básica de juros (taxa Selic) deverão dificultar o equilíbrio orçamentário dos consumidores, agora mais endividados e, ao mesmo tempo, proporcionar um avanço mais moderado da massa real de rendimentos, no médio prazo.
Apesar destas recentes elevações, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor permanece abaixo do nível 100 (o que sinaliza um patamar inferior ao padrão histórico brasileiro) e, desta forma, eventuais elevações dos níveis de inadimplemento dos consumidores não se caracterizariam, por ora, como descontrole, mas tão somente um movimento em direção aos patamares históricos.

Metodologia dos Indicadores Serasa Experian de Perspectiva

O objetivo dos Indicadores Serasa Experian de Perspectiva é antever, num horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão as seguintes variáveis econômicas: (i) atividade econômica, (ii) concessões reais de crédito ao consumidor, (iii) concessões reais de crédito às empresas, (iv) inadimplência do consumidor e (v) inadimplência das empresas. Em geral, as variáveis econômicas apresentam ciclos compostos por quatro fases distintas: (1) expansão, (2) reversão, (3) crise e (4) recuperação. Os Indicadores Serasa Experian de Perspectiva mostrarão, justamente, a posição cíclica, para os próximos seis meses, de cada uma destas variáveis.

Cada Indicador Serasa Experian de Perspectiva é construído analisando-se o poder explicativo e a antecedência de explicação de um universo de 325 variáveis econômicas e financeiras sobre a variável-objetivo. Para tanto, todas as 325 variáveis “candidatas” bem como a variável-objetivo foram filtradas usando-se a técnica de ondaletas, a qual nos permite estudar as relações entre as variáveis “candidatas” a variável-objetivo em diversas escalas de tempo. Hoje, as ondaletas são adotadas em diversos campos, como a física (dinâmica molecular, astrofísica, geofísica – previsão de terremotos, mecânica quântica), processamento de imagem (análise de EEG e DNA, clima, reconhecimento da fala e visão artificial) e compressão de dados (o JPEG 2000 utiliza essa técnica).

No caso, são utilizadas as escalas de tempo compreendidas entre 16 a 32 meses e entre 32 a 64 meses, regiões em que se caracterizam os movimentos dos ciclos econômicos.

Para cada escala de tempo foram selecionadas, das 325 variáveis “candidatas”, aquelas que antecipam, de forma significativa, a variável-objetivo entre 6 e 18 meses de antecedência. Selecionadas as variáveis “candidatas”, estas foram agregadas mediante a aplicação de componentes principais, após terem sido colocadas na mesma fase de 6 meses em relação à variável-objetivo.

O resultado composto, isto é, em cada escala de tempo, dos modelos de projeção entre a variável-objetivo e os componentes principais, colocado em base 100, constitui o Indicador Serasa Experian de Perspectiva.

terça-feira, 15 de março de 2011

Inadimplência do Consumidor

Inadimplência do consumidor fecha primeiro bimestre com alta, mas já revela sinais de acomodação, aponta Serasa Experian

14/03/2011

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou crescimento de 25,4% no primeiro bimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os economistas da Serasa Experian, essa alta reflete o maior endividamento do consumidor, com o acúmulo de dívidas e o encarecimento do crédito, em decorrência da política monetária para controle da inflação.
Por outro lado, a inadimplência do consumidor registrou queda de 2,3% em fevereiro ante janeiro de 2011, representando o segundo recuo mensal consecutivo. De acordo com os economistas da Serasa Experian, os recuos registrados nos primeiros meses do ano dão sinais de que a inadimplência está perdendo o fôlego, o que deve refletir na comparação entre iguais meses de 2011 e 2010 nos períodos a seguir. Na comparação anual – fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado – a inadimplência registrou alta de 25,9%.

Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica e água) foram as principais responsáveis pelo recuo mensal do índice, com queda de 1,9%. A inadimplência com os bancos também contribuiu para o declínio do indicador, com participação de 0,9%, veja tabela abaixo:


Fonte: Serasa Experian

Valor médio das dívidas não bancárias apresenta queda

Em fevereiro de 2011, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o valor médio das dívidas não bancárias teve queda de 8,2%. As dívidas realizadas com os bancos também apresentaram recuo de 7,7%. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram crescimento de 8,8% e 6,0%, respectivamente, veja tabela abaixo:

Fonte: Serasa Experian

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. Considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.) em todo o país. Por levar em conta o inadimplemento das pessoas físicas nas mais diversas modalidades, e não apenas dentro do sistema financeiro, o índice da Serasa Experian consegue capturar movimentos cíclicos de inadimplência, que, muitas vezes, revelam ocorrências que vão se manifestar no sistema bancário dentro de 6 a 12 meses.