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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos - Dezembro de 2010

Cheques sem fundos atingem menor patamar desde 2004, revela Serasa Experian


Mais endividado, consumidor buscou outras formas de pagamento em 2010


São Paulo, 18 de janeiro de 2011 – Em 2010, foram devolvidos 1,76% de cheques em todo o país, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Foi o menor percentual desde 2004, quando houve 1,58% de devoluções.


Na comparação de dezembro de 2010 sobre dezembro de 2009, também houve decréscimo no número de cheques devolvidos. No último mês de 2010, houve 1,72% de devoluções, contra 1,87% em dezembro de 2009.


Já na relação com novembro último, o volume de cheques sem fundos apresentou elevação. No penúltimo mês de 2010, foram devolvidos 1,68% de cheques.


De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda registrada na devolução de cheques no acumulado de 2010, em comparação com os anos anteriores, é resultado da preferência do consumidor por formas de financiamento com prazos mais longos que o pré-datado e com a possibilidade de fazer pagamentos mínimos, como no cartão de crédito.


Endividado, o consumidor reverteu a queda na devolução de cheques por falta de fundos, entre maio a outubro de 2010, e usou mais este instrumento nos últimos dois meses do ano, para evitar, sobretudo, atingir o limite do cartão de crédito. Em razão disso, a devolução de cheques cresce em novembro e dezembro. No último mês do ano, normalmente os cheques sem fundos recuam, pelo recebimento do 13º salário, o que não aconteceu em 2010.


Nessa perspectiva, no 1º trimestre de 2011, com o pagamento dos impostos (IPTU e IPVA) e das despesas escolares, haverá pressão no orçamento doméstico, podendo gerar novos acréscimos na inadimplência com cheques.


*Confira abaixo tabela com os totais de cheques devolvidos e compensados



Nos estados e regiões


De janeiro a dezembro de 2010, o Amapá foi o estado com o maior percentual de cheques devolvidos (10,79%). São Paulo, por sua vez, foi o estado de menor percentual (1,32%). Entre as regiões, a Norte foi a com maior percentual de devolução de cheques nos doze meses de 2010, com 4,00%. Na outra ponta do ranking está a Sudeste, com 1,43%.


Veja abaixo o ranking completo com o percentual de cheques devolvidos de janeiro a dezembro de 2010, por Estado.


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Varejo busca soluções contra fraudes


Grande parte das fraudes que resultam em perdas financeiras para as instituições de crédito ou de varejo está concentrada nas operações de crédito direto ao consumidor (CDC), nos cartões de crédito e débito e no financiamento consignado

Um assunto que preocupa grande parte dos empresários varejistas no Brasil são as fraudes. Lidar com esse problema é apenas o começo, se pensarmos que as fraudes representam uma peça de um problema mais abrangente, que são as perdas. A totalidade das perdas ocasionadas por uma ação fraudulenta não tem como ser medida, até que o caso seja investido e solucionado.

Grande parte das fraudes que resultam em perdas financeiras para as instituições de crédito ou de varejo está concentrada nas operações de crédito direto ao consumidor (CDC), nos cartões de crédito e débito e no financiamento consignado. No geral, as fraudes menores são cometidas por clientes comuns, que utilizam cheques antigos ou sem fundo, cartões roubados ou falsificados. Já as fraudes de maior peso financeiro são realizadas por quadrilhas especializadas em ataques às redes de varejo.

Podemos comprovar essas fraudes por meio de um recente levantamento divulgado pela Serasa Experian. O Indicador de Inadimplência do Consumidor apontou alta de 1,6% em setembro, na comparação com o mês anterior, representando a maior alta para o mês de setembro desde 2000 e reforçando a trajetória de algo desde maio deste ano. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência do consumidor cresceu 15,3%, representando o maior resultado desde março de 2009. Só de cartões de crédito, a inadimplência registrou alta de 2,5%, neste resultado.

Diante dos dados, vemos a necessidade do combate às fraudes. Além de ser a principal causa dos vultosos prejuízos ao setor varejista, as fraudes afetam diretamente a economia do País, reduzindo o lucro das empresas e aumentando as especulações no mercado financeiro.

Para combater esse perigo, os empresários do setor buscam soluções que aumentem a segurança da rede. Nestes casos, há cursos periódicos sobre prevenção a fraudes nas vendas para operadoras de caixa, e, em nível mais avançado, para vendedores, fiscais e gerentes. Outra opção é a criação de normas para o recebimento de cheques e dinheiro, o que evita a ocorrência de documentos falsificados grosseiramente.

Já para evitar as fraudes com os cartões de crédito, encontramos soluções específicas. Algumas chamam a atenção pela eficácia e altos índices de aprovação, entre elas estão as ferramentas de análise de crédito e a digitalização de documentos. A última possui um diferencial interessante por inibir as fraudes no próprio ponto de venda.

Com a digitalização, o varejista poderá bloquear a fraude na raiz, com as cópias falsificadas dos documentos. Hoje, a cópia preta e branca não é mais aceita, porém, não está imune da falsificação. Outro ponto específico é a presença de uma webcam para registrar a pessoa no momento da compra na loja. Nesse instante, se o cliente for um fraudador, possivelmente, abandonará a ação.

Conforme a informatização e a tecnologia avançam, todos os setores podem contar com soluções que apóiam e protegem os negócios. O setor financeiro é o mais cobiçado por fraudadores, porém a busca pela excelência na prestação de serviço deve começar nas operações internas da empresa, que resultará na imagem externa. A segurança e a eficiência trazem a fidelização dos clientes, o que no setor varejista representam a sobrevivência e o crescimento do negócio.

Alex Yamamoto, consultor do segmento financeiro da Acesso Digital.
http://www.administradores.com.br/

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tentativas de fraude envolvendo consumidores cresceram 7,7% em novembro, aponta Serasa Experian

Indicador Serasa Experian de Risco de Fraude - Consumidor – Nov/2010






Consumo maior no final do ano é chamariz para fraudadores


São Paulo, 30 de dezembro de 2010 – As tentativas de fraude envolvendo consumidores cresceram 7,7% em novembro/10 em relação ao outubro/10, atingindo o montante de R$ 639,1 milhões. Foi segundo maior valor do ano, perdendo apenas para os R$ 662,5 milhões registrados em maio último.






De acordo com os técnicos da Serasa Experian, o pagamento da primeira parcela do 13º salário e a proximidade das festas de final de ano aumenta o movimento dos consumidores no varejo, expondo-os a maiores riscos de fraudes uma vez que as oportunidades para os fraudadores aplicarem seus golpes são mais freqüentes.


Metodologia do Indicador Serasa Experian de Risco de Fraude - Consumidor


O Indicador Serasa Experian de Risco de Fraude – Consumidor é resultado do cruzamento de três conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian: 1) total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na Serasa Experian; 2) estimativa do risco de fraude, obtida através da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países; 3) valor médio das fraudes efetivamente ocorridas, registradas nas bases de inconsistências e de fraudes da Serasa Experian. O Indicador Serasa Experian de Risco de Fraudes – Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2) e pelo valor médio das fraudes envolvendo pessoas físicas (item 3).